quarta-feira, 17 de março de 2010

Aracnídeos




Ácaro-da-sarna




NOME COMUM: Ácaro-da-SarnaNOME EM INGLÊS: Scabies (humanos) e Mange (animais) NOME CIENTÍFICO: sarcoptes scabieiFILO: ArthropodaCLASSE: ArachnidaORDEM: AcarinaSUBORDEM: SarcoptiformesFAMÍLIA: SarcoptidaeTAMANHO: 0.24 mm
Os ácaros-da-sarna são pequeno aracnídeos parasitas do homem e dos animais como cães, gatos, carneiros, cabras e aves. São responsáveis pela transmissão da sarna. A última grande epidemia dessa moléstia de pele ocorreu durante a campanha do Pacífico, na Segunda Guerra Mundial, nos anos 40. As vítimas foram milhares de soldados e refugiados, que não tinham outro remédio senão se coçar até sangrar.
O ácaro-da-sarna é uma aranha menor que uma cabeça de alfinete. O parasita é a fêmea. Dpois de fecundada, ela cava sob a pele da vítima um túnel estrito, em cuja extremidade pões seus ovos. Desses ovos emergem larvas de seis patas, que passam a viver sobre a pele inchada da vítima. Depois de várias metamorfoses, as larvas transformam-se em ninfas de oito patas e, finalmente, em ácaro. Este parasita desagradável foi identificado em 1834 por Renucci, um estudante da Córcega.

SARNA
As sarnas são patologias cutâneas e algumas delas são zoonoses (ou seja, podem ser transmitidas dos animais de estimação como cão e gato para os seres humanos.). As mais conhecidas, no mundo veterinário, são a sarna demodécica ("sarna negra", causada pelo ácaro Demodex canis) e a sarna sarcóptica, ou também conhecida como "escabiose" (causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei).
A demodécica não é considerada uma zoonose. Geralmente passa da cadela para os filhotes, por isso é muito importante retirar machos/fêmeas portadores da demodécica da reprodução.
As lesões podem ser locais ou generalizadas. A forma generalizada normalmente ocorre em cães idosos com doenças sistêmicas ou após tratamento com drogas imunossupressoras.
.A sarna sacóptica, ou escabiose, é uma zoonose além de poder ser transmitida entre os humanos infectados.
É altamente pruriginosa , ou seja , a coceira é intensa. As lesões incluem: eritema, crostas hemorrágicas e escoriações. Há alopecia. O diagnóstico é igual ao da demodécica porém em casos de suspeita de escabiose em animais, realiza-se o teste do reflexo otopedal, se positivo confirma-se escabiose.






Armadeira ou Aranha da banana

Nome Científico: Phoneutria spp
Identificação: Agressivas e valentes; espinhos negros implantados no corpo; coloração cinza com 2 a 3 cm de comprimento; fórmula ocular: 2 olhos na 1ª fila, 4 olhos na 2ª fila e 2 olhos na 3ª fila, implantados na cabeça. O corpo é coberto por pêlos curtos, aderentes, amrrons acizentados, o segmento basal da quelícera tem pêlos vermelhos. No dorso do abdômen há pares de manchas claras formando uma faixa longitudinal e desta seguem filas laterias oblíquas de manchas menores. O ventre da fêmea é negro e do macho alaranjado, apresentando o macho um colorido geral mais claro, amarelado. As pernas apresentam espinhos negros implantados em manchas claras.
Ação do veneno (peçonha): Neurotóxica. São responsáveis pleo mais número de acidentes de aranhas. O veneno desta aranha costuma agir mais rapidamente do que a da maioria das serpentes. Há registro de mortes de crianças, seis a doze horas após o cidente, bem como de alguns adultos.
Composição do veneno: a composição do veneno foi estudada por Schenberg e Pereira Lima (1966) que registram polipeptídes básicos de peso molecular aproximado de 5 a 6.000 D.
O ataque: Todas as espécies são causadoras de acidentes pois ao se sentirem ameaçadas procuram picar. Assumem uma atitude típica, apoiando-se nos dois pares de pernas traseiras, erguendo os dois dianteiros e os papos, abrindo os ferrões, eriçando os espinhos. Acompanham o moviemnto do agressor procurando a defesa no ataque. São muito rápidas.
Onde são encontradas: As estatisticas demonstram que a maioria dos acidentes ocorre dentro de casa, nos quintais, jardins (quando se removem utensílios) e, principlamente, em casas campestres e de veraneio. Escondidas dentro dos sapatos, costumam picar os dedos dos pés da vítima.Tornam-se mais ativas nos meses de acasalamento ( em São paulo: março/abril) quando podem ser encontradas inclusive dentro de casa, escondendo-se em sapatos, atrás de cortinas, no meio da roupa.
Distribuição geográfica: Ocorre em toda América do Sul. Pelo fato de abrigarem-se em cahcos de banan são exportadas para outros países.
Habitats: As armadeiras não constroem teias. São crespusculares e noturnas, alojando-se em locais escuros, buracos na terra ou sob a vegetação , entre folhagens de arbustos, sob troncos de árvores, no interior escuro das bainhas das folhas de coqueiros ou palmeiras derrubadas ao chão ou dentro das bainhas das bananeiras, inclusive entre os cachos de frutas.





Aranha-marrom



Nome Científico: Loxosceles
Nome em Ingês: Brown Spider ou Violin Spider
Identificação: É a menor aranha entre as mais perigosas (Corpo 7-12 mm). Por causa dos hábitos noturnos e seu tamanho, passam desapercebidas pelo homem e podem então proliferar-se extraordinariamente. Os machos têm corpo menor e pernas relativamente mais longas. O cefalotórax é baixo, isto é, não ultrapassa, em altura, o abdômen, os olhos são seis, reunidos em três pares de quelíceras são soldadas na base. Todas apresentam um colorido uniforme que varia do marron claro até o escuro, podendo apresentar no cefalotórax um desenho amarelo em forma de estrela (L. gaucho). As fêmeas alcançam a maturidade sexual em média aos 328,5 dias e os machos em 454,7 dias. Uma fêmea pode produzir até 15 ootecas que contêm de 22 a 138 ovos. A duração de vida é de 1536 dias para as fêmeas e 696 para os machos que acasalaram.
O ataque: Não são aranhas agressivas e a maioria dos acidentes (cerca de 80%) ocorrem dentro de casa. Elas picam quando são comprimidas contra o corpo da vítima, dentro de roupas , toalhas de banho e na cama.
Onde são encontradas: São aranhas domiciliares que se alojam, de preferência, nos armários, roupas e sapatos velhos. Comprimidas ao corpo da vítima quando esta se vete ou calça o sapato, desferem seu ataque. As picadas atingem, com mais freqüência, os antebraços, braços e ombros, colo, nuca, rosto, tórax, ventre e, mais raramente, outras partes do corpo.
Distribuição geográfica: Gertsh (1959 e 1967) fez uma revisão das espécies do gênero Loxosceles, que ocorrem o continente americano; citou 18 espécies para a América do Norte, Central e Antilhas e 30 para a América do Sul.
Lista de algumas das espécies:
L. rufescens - Cosmopolita; EUA, onde foi introduzida e provavelmente América Central e do Sul e em diversas ilhas do Oceano Atlântico.
L. rufipes - Toda a América Central e Colômbia
L. laeta - Toda a América do Sul até a América Central (Chile, Peru, Colômbia, Equador, Argentina, Guatemala e Honduras).
L. gaucho - L. similis - Brasil
L. variegata - Paraguai
L. spadicea - Bolívia
L. lutea - Colômbia e Equador
Habitats: Habitam os climas quentes e temperados e no continente americano ocorrem cerca de 50 espécies diferentes







FALSA-ARANHA



NOME COMUM: Falsa AranhaNOME CIENTÍFICO: GaleodesNOME EM INGLÊS: SalpulgaFILO: ArthropodaSUBFILO: ChelicerataCLASSE: ArachnidaORDEM: SolifugaFAMÍLIA: GaleodidaeCOMPRIMENTO: de 1 a 5 cmENVERGADURA: Até 15 cm
À primeira vista, elas parecem grandes aranhas peludas. Um exame rápido, porém, mostra diferenças importantes. Primeiro, suas mandíbulas são duas enormes pinças cortantes, de bordos denteados, mantidos verticalmente. Proporcionalmente ao seu tamanho, as solífugas (ou falsas-aranhas, ou também galeodes) possuem as mandíbulas mais desenvolvidas do mundo. O celotórax é dividido em três partes: dois segmentos posteriores, cada um com um par de patas; o da frente, além das duas patas, leva ainda as mandíbulas e dois pedipalpos, maiores que as patas e são munidos de ventosas com as quais a solífuga segura suas presas. Seus dois olhos são muito juntos e todos os membros são peludos.
São conhecidas 600 espécies de falsas-aranhas, espalhadas principalmente pelas regiões desérticas, mas também em regiões úmidas como na Índia e na Flórida. Na Europa só são encontradas no sul da Espanha. Na sua maior parte, essas espécies são noturnas. Extremamente ativas e vorazes, devoram todos os animais de tamanho menor. Os ovos são postos em uma toca. A fêmea permanece perto deles e encarrega-se de alimentar os filhotes até que eles se tornem independentes.

Aracnídeos

terça-feira, 9 de março de 2010

Ameaçados




Águia-americana

Nome Comum: Águia-americana
Outros nomes: águia-de-cabeça-brança-americana; águia-careca
Nome em inglês: Bald Eagle, Fish Eagle, Sea Eagle
Nome científico: Haliaetus leucocephalus
FILO: Chordata
CLASSE: Aves
ORDEM: Falconiformes
FAMÍLIA: Accipitridae
Gênero: Haliaeetus
Comprimento: 78 cm
Envergadura: 1,8 m a 2,25 m
Peso: Acima de 4 kg
Asas: quadrangulares com extremidades penteoladas
Alimentação: animal oportunista, come presa viva ou carne putrefada. O peixe compõe a maior parte de sua dieta, mas também come pequenos mamíferos, pássaros e répteis.
Ninho: A águia-americana constrói seu ninho na copa de árvores, utilizando galhos, gravetos e grama seca. A cada ano que passa a águia vai aumentando o seu ninho.
Ninhada: de 1 a 4 ovos
Período de incubação: 35 dias. Ambos os pais chocam os ovos.
Habitat: vive principalmente perto do mar, de rios e lagos.
Distribuição Geográfica: desde o Alasca e a parte ártica do Canadá até o golfo do México.
Status: AMEAÇADO

Plumagem: A águia-americana adulta é facilmente reconhecida pela cabeça, pescoço e cauda brancos. As águias mais novas têm acabeça e a cauda marrons. A plumagem branca só aparece quando a águia tem mais ou menos cinco anos de idade.

Bico: Como outras aves de rapina, possui um bico grande, curvo e afiado, que serve para dilacerar sua comida.
Comportamento: Elas formam casais permanentes e quando os filhotes conseguem voar e caçar sozinhos, são expulsos do ninho pelos pais que lhes negam alimento.

Pio: cacarejado chiado e áspero.

É um símbolo ameaçado. Apesar de ser o símbolo nacional dos Estados Unidos, a águia-americana está amugiueaçada de desaparecer. A caça, o envenenamento por mercúrio e a destruição de seu habitat natural são as causas da sua ameaça de extinção na América do Norte. A aguia virou simbolo dos Estados Unidos.


Bugio Preto


Nome Vulgar: BUGIO PRETO
Nome em inglês: Black Owler Monkey
Nome científico: Alouatta pigra
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Cebidae
Distribuição: Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Nordeste da Bolívia, Norte da Argentina
Habitat: Florestas tropicais e cerrados
Hábito: Diurno
Comportamento: Grupo de até 10 indivíduos
Longevidade: 20 anos
Maturidade: Fêmea - 4 a 5 anos, Macho - 6 anos
Época reprodutiva: Durante todo o ano
Gestação: 4 a 5 meses
Desmame:
1,5 a 2 anos
Nº de filhotes: 01
Peso adulto: 5 a 9 Kg
Peso filhote: 120 a 130 g
Alimentação na natureza: Folhas e frutas
Alimentação em cativeiro: Frutas diversas, verduras e iogurte
Causas da extinção: Tráfico de animais






Sagüi branco

Nome vulgar: SAGUI BRANCO
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Callithricidae
Nome científico: Callitrix argentata
Nome inglês: Silvery marmoset
Distribuição: Sul do rio Amazonas (entre os rios Tapajós e Tocantins)
Habitat: Florestas tropicais e subtropicais
Hábito: Diurno
Comportamento: Grupo de até 15 indivíduos
Longevidade: 16 anos
Maturidade: Fêmea - 20 a 24 meses, Macho - 9
Época reprodutiva: Durante todo o ano
Gestação: 4 a 5 meses
Desmame: Aos dois meses
Nº de filhotes: 1 a 4 (Normalmente)
Peso adulto: 230 a 453 g
Peso filhote: 30 g
Alimentação na natureza: Insetos, ovos, frutas, pequenos vertebrados
Alimentação em cativeiro: Frutas, ovos e insetos
Causas da extinção: Tráfico de animais.
São monogâmicos, passam o dia à procura de alimentos entre os galhos das copas das árvores, de onde saltam com facilidade. À noite, dormem nas árvores. Raramente, descem ao solo. Quando ameaçado, emite guinchos muito agudos, alertando todo o grupo.
Vivem em grupos familiares, constituídos pelos pais, pequenos filhotes e todos os filhos do "casamento".





Maracajá

NOME COMUM: Maracajá
NOME EM INGLÊS: Margay
NOME EM ESPANHOL: Gato Margay

NOME CIENTÍFICO:
Felis wiedii
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnívora
FAMÍLIA: Felidae
CARACTERÍSTICAS:
Comprimento: 60 cm, mais 40 de cauda
A fêmea é menor que o macho.
Peso: Alcança entre 3 a 5 kg
Ocorrência Geográfica: Em todos os estados brasileiros
Categoria/Critério: Espécie ameaçada pela destruição de habitat caça ilegal, área de distribuição restrita, populações pequenas.
Descrição: Dorso amarelo-queimado e acinzentado na cabeça. Linhas e manchas arredondadas e listras negras distribuídas pelo corpo. Anéis completos na metade final da cauda. Alto da cabeça e lados da cara amarelados. Possui manchas brancas sob os olhos e na parte externa das orelhas. Orelhas redondas. Olhos muito grandes.
Hábitos: Sobe com facilidade em árvores e é a única espécie que desce com a cabeça para baixo como os esquilos. Espécie primordialmente noturna, terrestre e arbórea, solitária.
Alimentação: Alimentam-se de pequenos mamíferos, aves e répteis. Ocorre em matas pouco perturbadas em todo território nacional, exceto região Nordeste.

O maracajá ou gato-do-mato é um verdadeiro acrobata, capaz de trepar nas árvores com grande agilidade e rapidez. Essas acrobacias são facilitadas pela conformação especial de suas patas: os pés podem girar 180º sobre si mesmo, o que permite ao Maracajá descer dos troncos com a cabeça voltada para baixo, enquanto os seus semelhantes são obrigados a se deixar deslizar, com a cabeça para o alto, arranhando a casca da árvore. Ele consegue também jogar-se no ar e se agarrar a um, galho com uma das patas.

O maracajás estão espalhados por todas as florestas tropicais da América Central e América do Sul. São encontrados também na costa do Pacífico. Como a jaguatirica (Felis pardalis), eles têm malhas (ocelos) alongadas. Mas são menores e seu corpo bem mais esguio. Pouco se sabe a respeito da vida do maracajá em liberdade. Ele se alimenta de pequenos roedores e principalmente de aves.

Acrânios


ANFIOXOS
Vertebrado ou Invertebrado?

NOME COMUM: Anfioxos
NOME CIENTÍFICO: Branchiostoma lanceolatum
FILO: Chordaataq
GRUPO: Acrania
SUBFILO: Cephalochordata
CLASSE: Leptocardií
FAMÍLIA: Branchiostomidae
COMPRIMENTO: 5 a 8 cm
TEMPO DE VIDA: 1 a 4 anos
ALIMENTO: Partículas orgânicas da água do mar
REPRODUÇÃO: O acasalamento dá-se na água (fecundação externa). Não há órgãos dos sentidos visíveis.
Não é uma lesma, apesar da semelhança. Entretanto, foi assim chamado quando descoberto em 1774. Nessa época, as pessoas mal começavam a entender a evolução dos seres vivos. Seria um invertebrado ou um vertebrado? De fato, o anfioxo pode ser considerado como o retrato dos nossos mais antigos ancestrais, um peixe primitivo ou um verme dotado de notocorda, a qual lhe dá a sustentação.

Ele vive junto às praias dos mares quentes ou temperados. É considerado um alimento delicioso desde o Mediterrâneo até o mar da China, onde é apanhado em grande quantidade. Quando lhe permitem, o anfioxo leva uma vida pacífica, meio enterrado na areia, como a parte superior do corpo emergida verticalmente. Movimenta-se pouco,porque é mau nadador. Quando perturbado, ziquezagueia rapidamente, sem quase sair do lugar, e volta a enterrar-se na areia. O anfioxo alimenta-se quando respira. Sua faringe perfurada funciona como uma espécie de filtro, capaz de reter partículas de matéria orgânica existentes na água do mar. Sua larva é assimétrica e lembra um pouco um girino.


Ascídia Composta

Nome comum: Ascídia Composta
Nome em inglês: Star ascidian
Nome científico: Botryllus schlosseri
Classe: Ascidiacea
Subfilo: Tunicata
Classe: Ascidiacea

Cênero: Botryllus Característiccas:
É encontrada nos mares e na Costa. O sifão se contrai quando fora da água. Túnica composta de tunicina(substância isômera da celulose). Coração tubular com duas câmaras. Alimento: partículas orgânicas.

Nas pedras banhadas pelas ondas do mar, você pode ver aglomerados de minúsculas estrelas douradas. Cada uma dessas estrelas é, na verdade, um grupo de muitos animais. Esses animais são ascídias compostas, que vivem na água salgada. Vários deles reúnem-se em colônias, formando então a estrela. A ascídia composta passa toda a sua vida adulta em uma colônia.

A ascídia composta se reproduz por brotamento. Uma pequena esfera de tecido se destaca do corpo do animal-mãe e crescem até a fase adulta, passando por um rápido período larval. As larvas recém-nascidas possuem cauda, cordão nervoso, cérebro e órgãos sensoriais, mas os perdem numa metamorfose, algumas horas depois de brotarem. As larvas da ascídia composta parecem mais desenvolvidas do que as adultas. Não existe diferenciação sexual entre as ascídias, não havendo, portanto, acasalamento.

As ascídias dependem das correntes marítimas para alimentar-se. A comida e a água são aspiradas por um sifão e retidas no muco segregado por um órgão chamado endostilo. O endostilo pode ser o antecessor da tireóide dos animais superiores.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Baleia Cachalote

Baleia Cachalote

Nome científico: Physeter macrocephalus
Classe: Mammalia
Ordem: Cetácea
Família: Balaenopteridae
Nome comum: Baleia cachalote

Características: Sua principal característica é a cabeça grande e retangular. Por conter muitas cicatrizes, acredita-se que a cabeça é usada para golpear o inimigo.
É o maior cetáceo de dentes. Por ser diferente, é difícil ser confundida com outras espécies.
Sua cor é escura, indo do cinza ao marrom e sua pele é enrugada.
Os machos são maiores do que as fêmeas, atingindo até 18 metros, enquanto as fêmeas medem 12 metros.






Baleia-Fin

Baleia-Fin

Nome Científico: Balaenoptera Physalus
Classe: Mammalia
Ordem: Cetácea
Família: Balaenopteridae
Nome Comum: Baleia-fin ou baleia comum

Características: A baleia-fin é a segunda maior baleia, medindo entre 21 e 26 metros e pode pesar de 45 até 80 toneladas.
Seu canto (um ‘sonar’ para orientação) é o mais forte e pode ser ouvido a uma distância de até 850 km.
Alimenta-se de krill, alguns invertebrados, pequenos peixes e ocasionalmente de lulas.
É a espécie que vive por mais tempo. Alguns indivíduos chegam até os 100 anos de idade.

Baleia de Bryde

Baleia de Bryde

Nome Científico: Balaenoptera edeni
Classe: Mammalia
Ordem: Cetacea
Família: Balaenopteridae
Habitat: Costeiro oceânico
Nome comum: Baleia de bryde

Características: Sua cor varia entre o cinza escuro prateado e cinza claro.
Medem cerca de 15 metros e pesa aproximadamente 25 toneladas.
Alimentam-se de peixes, krill e outros crustáceos.
A baleia de bryde pode viver até cinqüenta anos.


Baleia Azul

Baleia Azul

Nome científico: Balaenoptera musculus
Classe: Mammalia
Ordem: Cetacea
Família: Balaenopteridae
Nome comum: Baleia azul

Características: A baleia azul é considerada o maior animal existente na terra, podendo chegar a 27 metros de comprimento pesar até 160 toneladas. Alimenta-se basicamente de Krill, uma espécie de minúsculos camarões que vivem em bando e nadam próximo a superfície das águas. Uma baleia azul adulta pode comer até duas toneladas de krill por dia.
A baleia azul foi muito caçada entre o final do século 19 e o início do século 20, principalmente pelo seu tamanho e qualidade. Hoje faz parte da lista dos animais ameaçados de extinção, sendo apenas algumas centenas nos oceanos da terra.

Mamiferos Aquaticos

Mamíferos

As diversas espécies de animais aquáticos se distribuem em mares, oceanos e rios conforme as adaptações de cada espécie para se alimentarem e reproduzirem.
Os mamíferos aquáticos compõem o grupo de animais em que as fêmeas possuem glândulas mamárias e os filhotes de desenvolvem dentro do organismo da mãe. Com a diferença de que estes vivem em ambiente aquático.

Baleias
As baleias assim coco todos os mamíferos, possuem sangue quente e respiram pelos pulmões.
São incrivelmente adaptadas a vida aquática e quando submersas se comunicam através de estalos e assobios.
Alguns estudos sobre as baleias já revelaram como seu comportamento social é desenvolvido. Algumas espécies formam grupos de forte organização social em que se alimentam juntos e protegem os jovens e os doentes.
Acredita-se que exista cerca de 40 espécies de baleias am todo o mundo, porém ainda não é considerado um resultado concreto.

Cruatáceos

Crustáceos

Os crustáceos são animais artrópodes que possuem uma crosta protegendo o corpo em sua maioria animais aquáticos e de respiração branquial. São de grande importância a cadeia alimentar, pois servem de alimento aos peixes e outros animais maiores. Seu corpo é divido em: cabeça com dois olhos, dois pares de antenas, um par de mandíbulas e dois pares de maxilas; e o abdome. A parte interna do seu corpo é constituída por aparelho digestivo, câmara cardíaca, aparelho circulatório, aparelho excretor, aparelho respiratório, sistema nervoso e órgãos sensitivos.
Os crustáceos são divididos em dois grupos:

Decápodes - São crustáceos que possuem dez patas. Geralmente, as duas patas dianteiras são modificadas e bem desenvolvidas para captura de alimentos.
Os principais representantes dessa classe são os camarões, caranguejos, lagostas e siris.

Isópodes - apresentam numerosas patas e todas semelhantes.
O principal representante desse grupo é o Tatuí.

Animais aquaticos: Moluscos

Moluscos


Os moluscos são animais de corpo mole que, em sua grande maioria, apresentam uma concha de calcário, podendo ser externas ou internas e de cores, formatos e tamanhos variados. São animais capazes de se adaptar tanto a ambientes aquáticos como terrestres.
Seu corpo é formado por três partes: cabeça, pé e massa visceral.
O grupo dos moluscos se divide em três classes classificadas como:

Gastrópodes – Este é o grupo mais diversificado dos moluscos, pois pode viver tanto no mar, como em rios de água doce ou em ambiente terrestre e úmido. Os gastrópodes aquáticos respiram por brânquias e os terrestres por pulmões. A cabeça apresenta olhos e tentáculos sensoriais. Utilizam os pés para rastejar sobre o solo e cavar, permitindo que se enterrem. As conchas servem como abrigo e esconderijo em situações de perigo. Alguns gastrópodes não possuem conchas e utilizam outros mecanismos de defesa como eliminar substâncias desagradáveis para afastar os inimigos.
Os gastrópodes são representados por caramujos, caracóis e lesmas.


Bivalves – Estes possuem o corpo formado por uma concha de duas partes chamadas de valvas. Este grupo é formado unicamente de animais aquáticos e vivem nos mares ou em água doce. Não apresentam cabeça, mas possuem boca.
Os bivalves são chamados de animais filtradores, pois retiram da água as partículas de alimento e o oxigênio que circula em suas brânquias.
São representados por mexilhões e ostras.


Cefalópodes – A característica principal desses animais é a de possuir os pés na cabeça. Seus pés são modificados em tentáculos. A concha do cefalópodes podem ser internas, externas ou podem não apresentar conchas. Esses animais só se reproduzem uma vez na vida e morrem logo após a reprodução.
São representados por lulas, polvos, nautilus e argonautas.



domingo, 28 de fevereiro de 2010

O diabo-da-tasmania (Sarcophilus harrisii) é um mamífero marsupial carnívoro que actualmente só existe na ilha da Tasmânia. É o maior carnívoro marsupial existente na actualidade, depois da extinção durante o século XX (1936) do tigre da tasmania .

O diabo-da-tasmânia é um animal com o aspecto de um cão pequeno, mas muito forte, com a cabeça relativamente grande, orelhas arredondadas e focinho afiado com grandes bigodes muito sensíveis. Os músculos das mandíbulas são muito fortes, e, proporcionalmente ao seu tamanho, tem a mordida mais forte de todos os mamíferos.

Tem uma só dentição, mas que cresce, de vagar, continuamente. Apresenta uma cauda que chega a medir a metade do comprimento do seu corpo, mas que varia: Como utiliza a cauda como armazém de energia (gordura), os indivíduos doentes apresentam normalmente caudas curtas.

Outra característica pouco comum entre os marsupiais é que as suas patas dianteiras são ligeiramente mais compridas do que as traseiras, o que também ajuda ao aspecto agressivo e pujante do animal.

O pêlo é habitualmente preto, podendo ser acastanhado, e é normal apresentarem manchas brancas no peito.

Os machos, com médias de 65 cm. de comprimento por 25 de altura e 8 quilos, são maiores que as fêmeas, que têm por volta de 57 cm de comprimento, 24 de altura e 6 quilos de peso. Calcula-se que vivam em liberdade por volta de 6 anos (em cativeiro podem viver mais tempo).

O diabo-da-tasmânia é um predador nocturno ou crepuscular, e caça wallabees (uma espécie de cangurus pequenos), coelhos, ovelhas, pássaros, insectos, sapos, serpentes, e todo animal que consiga apanhar, mas a maior parte das vezes come animais mortos que encontra (necrofágia).

É muito voraz: come aproximadamente 15% do seu peso por dia, mas, se tiver oportunidade, pode chegar a comer 40% do seu peso em 30 minutos. Devora as presas completas: carne, ossos, órgãos internos e pele.

Habitualmente é solitário, e, se se encontrarem vários junto a uma presa ou uma carcaça, ficam extremamente agressivos, ferindo-se profundamente uns aos outros, ao mesmo tempo que lançam fortes grunhidos, guinchos e latidos, assim como um forte e muito desagradável cheiro.
Este animal foi caçado na Tasmânia por causa do perigo para o gado (ovelhas), até 1941, em que passou a espécie protegida, e recuperou bastante.

No entanto, nos últimos anos, tem havido um surto de uma doença específica deles, que causa tumores em volta da boca (o que os impede de comer e morrem a fome), que está a dizimar a espécie. Apesar das medidas que estão a tomar, é possível que ainda venha a ser declarada por este motivo espécie em perigo de extinção.

Albatroz


Albatroz

Esta ave é muito pesada e desajeitada no solo, mas tem uma notável técnica de voar que lhe permite cobrir largas distâncias com pequeno esforço. Para atingir velocidade, o albatroz voa em direção ao mar com as asas para trás. Então, vira-se e ganha altura, planando no vento, que é mais forte nas grandes altitudes. Para ganhar maior velocidade, dobra parcialmente as asas, tomando a forma de um avião com asas em delta.


A maior dificuldade do albatroz é a decolagem. Se não há vento junto aos penhascos, ele precisa correr muito para conseguir velocidade suficiente para levantar vôo.
A família do albatroz compreende 13 espécies, que podem ser encontradas no hemisfério sul e no Pacífico Norte. Essas aves solitárias alimentam se de peixes e crustáceos, mas recusam os detritos dos navios.

Na época do acasalamento reúnem-se aos milhares nos penhascos íngremes do litoral.

A fêmea bota apenas um ovo, que é chocado por ambos os pais durante 65 dias. O filhote é cuidado durante várias semanas, e depois ele completa sozinho seu crescimento, vivendo das próprias reservas de gordura acumulada.

Calau africano


Calau Africano

Ordem: Bucerotiforme

Família: Bucerotidae

Nome popular: Calau-africano

Nome em inglês: Abyssinian ground-hornbill

Nome científico: Bucorvus abyssinicus

Distribuição geográfica: África

Habitat: Savanas e estepes áridas

Hábitos alimentares: Onívoro

Reprodução: 1 ovo é incubado durante 43 dias

Período de vida: 30 anos



Embora vivam em continentes diferentes e não possuam nenhum parentesco próximo, o calau-africano é freqüentemente confundido com os tucanos, aves brasileiras da família dos Ramphastídeos.

Para alguns, a única diferença é que os calaus costumam ser maiores e muitos apresentam uma espécie de “capacete” sobre o bico, cuja finalidade, já que nos machos ele é maior que nas fêmeas, provavelmente é a de atrativo sexual. Também pode ser útil como câmara de ressonância para as longas vocalizações que realiza ou um ponto de equilíbrio para o enorme bico. Aliás, são as únicas aves onde duas das vértebras do pescoço são fundidas em uma única estrutura, para que possam agüentar o peso que carregam.

O que acontece é que estas aves desenvolveram aquilo que os cientistas chamam de “evolução convergente”: necessidades iguais de forma e comportamento acabam por tornar muito parecidos dois tipos de aves que originalmente não tinham nenhuma semelhança. Tanto o tucano como o calau são aves que vivem principalmente de frutas, insetos e pequenos vertebrados, que habitam copas de árvores e nestas costumam andar aos saltos, em regiões florestais.

A diferença é que os Ramphastídeos, com aproximadamente 40 espécies, vivem assim na América do sul, enquanto os calaus vivem quase que do mesmo jeito na África e Ásia, com 54 espécies. Até mesmo sua forma de nidificação é parecida, com ninhos feitos em ocos de árvores. O número de ovos dos calaus menores também é igual ao dos tucanos, 2 a 4.

O calau-africano é uma das maiores espécies de calau, e nenhum tucano chega perto do seu tamanho, que é de até um metro, e peso de aproximadamente quatro quilos. Diferentemente de outros calaus, ele costuma colocar apenas um ovo, e a fêmea não fica restrita ao ninho durante a incubação. Sua dieta também é diferente, se alimentando mais de pequenos animais do que de frutas na natureza.

Camurça


Camurça

Uma roupa para o inverno e outra para o verão
A camurça tem um velo (lã) espesso, coberto por um pelame cerrado e razoavelmente longo. Os pêlos da camurça são marrom-escuro no inverno e amarelo-tostado no verão. A camurça tem uma mancha branca na garganta, que não muda com as estações.
A camurça é muito ágil. Seus cascos são de um material ósseo flexível, que lhe permitem saltar até 6 m sem que se machuque. A camurça come o que encontrar nas pastagens alpinas e freqüentemente destrói a vegetação. Seu aparelho digestivo permite que a camurça coma até as folhas pontiagudas das coníferas. A camurça habita principalmente as florestas alpinas e, no verão, escala os montes até as partes nevadas.
Durante a época de acasalamento, em novembro ou dezembro, os camurça machos lutam uns com os outros com seus chifres afiados.


Muitas vezes o combate resulta na morte do perdedor. No fim de maio as fêmeas têm filhotes. Os filhotes já nascem saltando. A camurça tem que tomar muito cuidado com raposas e lobos, que são seus inimigos principais. As fêmeas e os filhotes novos formam rebanhos que se juntam. Os machos são solitários, exceto durante a época de acasalamento.

FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Artiodactyla
FAMILIA: Bovidae

CARACTERÍSTICAS:
Comprimento: 1.2 m
Peso:45 kg
Tempo de vida: 22 anos
Os indivíduos de ambos os sexos têm chifres que crescem para cima
e que se curvam e se cruzam
Comprimento dos chifres: 25 cm
Glândulas aromáticas na base dos chifres
Facilmente domesticáveis






Arminho


Uma dança fatal

O pelo muito branco do arminho - conhecido tambem como doninha de rabo curto - era antigamente reservado para a realeza. Esse animal era também um símbolo em muitos brasões da nobreza.

O arminho, porém, só usa sua bela pelagem cor-de-neve no inverno. Os pelos brancos caem na primavera e são substituidos por pelos castanhos brilhantes.

A ponta da cauda é sempre preta. Esse animal passa geralmente o dia numa toca ou no ôco de uma árvore. Sai a noite para caçar no matagal ou nas margens dos riachos.

Pode correr, saltar, trepar e nadar tão bem, que dificilmente sua presa escapa. Seu faro aguçado identifica a distancia um pássaro, uma cobra, um anfíbio e mesmo uma lebre.


O arminho é um caçador impiedoso. Uma antiga lenda conta que, quando ele encontra sua presa, executa uma dança que deixa sua vítima paralisada de medo. O arminho habita as regiões frias da América do Norte e da Europa, as tundras da Ásia e até o Japão.

A fêmea é fertilizada na primavera e faz o ninho num buraco de toupera.

Antes que o inverno chegue, os 4 ou 5 filhotes já aprenderam a caçar com os pais. Dificilmente o arminho sobrevive em cativeiros.

Glutão


Glutão

Nome Comum: Glutão ou Carcaju
Nome em inglês:Wolverine
Nome em espanhol: El glotón
Nome científico: Gulo gulo
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: carnívora
Família: Mustelidae
Comprimento: mede em média 70 a 110 cm de comprimento, excluindo a cauda que chega aos 40 cm.
Altura: 40 cm
Peso: até 30 kg
Reprodução: A época de reprodução decorre durante o Verão, mas a implantação dos embriões no útero é atrasada até ao início do Inverno. A gestação só é bem sucedida se a fémea tiver acesso a uma fonte abundante de alimentos.
Filhotes: As crias nascem na Primavera em ninhadas de 3 ou 4 e desenvolvem-se muito rapidamente. Ao fim de um ano, os juvenis adquirem o tamanho adulto e a maturidade sexual.
Tempo de gestação: 7 a 9 meses
Tempo de vida: 17 anos
Distribuição geográfica: Vive no Hemisfério Norte, nas zonas frias da Sibéria, Escandinávia, Alasca e Canadá.
Alimentação: O glutão é um animal onívoro, com uma componente importante de carne na sua dieta. Tem uma dieta que pode incluir qualquer coisa de ovos até cervo. O glutão é capaz de derrubar presa até cinco vezes maior que ele. É equipado com garras grandes e com blocos em seus pés que permitem perseguir as presas em neve funda. Alguns caçam espécies que incluem rena, cervo, ovelha selvagem, e alce. O glutão pode ser muito rápido quando está no ataque, chega alcançar uma velocidade de 48 km por hora.


Descrição física: Exteriormente assemelha-se a um pequeno urso com cauda. Tem focinho e pescoço curto e orelhas pequenas e arredondadas. A pelagem é castanha fulva e negra, muito densa, impermeável e resistente ao frio.
Habitat: habitam florestas boreais, montanhas ou planícies abertas e matos. Eles constroem camas ásperas de grama ou folhas em cavernas ou fendas de pedra, em covas feitas por outros animais, ou debaixo de uma árvore caída. Eles constroem os ninhos ocasionalmente debaixo da neve.
Comportamento: Os glutões são animais praticamente terrestres. Eles podem escalar árvores com grande velocidade e podem ser excelentes nadadores. Os glutões andam aos pulos e possuem grande resistência. Podem mover-se de 10 a 15 km sem descansar, embora a velocidade média é de 15 km por hora. Eles podem cobrir até 45 km em um dia nas suas atividades. Glutões são animais com hábitos noturnos, mas eles são freqüentemente ativos na luz do dia. Estes animais não hibernam na época da neve por isso são ativos durante o ano todo, até mesmo no tempo mais severo. Em geral, os glutões são solitários (menos na época de procriação) e territoriais e não toleram os indivíduos do mesmo sexo em seus territórios. Os territórios são marcados com secreções de glândulas de cheiro anais e urina.
Predadores: Pelo fato de serem muito fortes, rápidos e agressivos possuem poucos predadores naturais. Somente são ameaçados por caçadores, lobos e grandes ursos

Orix , um animal lendario

oRIX

Um animal Lendário

O órix é corpulento como um touro, tem o focinho comprido de um cavalo e enormes chifres pontudos curvados para trás. Muitas lendas são contadas a seu respeito e os antigos egípcios acreditavam que ele tinha poderes extraordinários, entre os quais o de quadruplicar o número de seus chifres. O órix, apesar de seu tamanho, é muito ágil e feroz quando necessário. Mas geralmente ele é um animal manso, fácil de capturar e domesticar. Em todo caso, é sempre bom tomar cuidado com seus chifres afiados, pois a chifrada pode ser fatal.


As diferentes espécies de órix são encontradas nas planícies desérticas da África e no sudoeste da Ásia. Vivem em pequenos bandos chefiados por um macho e se alimentam do capim ralo que conseguem encontrar nessas regiões semidesérticas. Durante a época de acasalamento ocorrem combates violentos entre machos rivais. Depois de um longo período de gestação, que dura 245 dias, a fêmea dá à luz geralmente um único filhote.

Facócero


http://www.youtube.com/watch?v=ZVXfIWy8gbE

Facócero

Descrição

O Facocero pretence à família do javali ou porco-do-mato. Estes mamíferos distinguem-se pela sua cabeça grande e protuberâncias em ambos os lados da cabeça. Também têm pontos de pêlo denso no pescoço e costas. Tanto os machos como as fêmeas possuem dentes caninos, ainda que os do macho sejam maiores do que os da fêmea. A melhor maneira de distinguir fêmeas de machos é através das protuberâncias laterais: ambos têm uma de cada lado por baixo dos olhos, mas apenas o macho tem um segundo par no focinho.

Os facoceros passam grande parte do dia à procura de erva ou raízes. Enquanto pastam, ajoelham-se sobre as patas da frente e andam muitas vezes de joelhos à procura de erva para comer. Os facoceros passam também bastante tempo em terrenos alagados a rebolar na lama.

Ao contrário de outros porcos, os facoceros não dependem de água. São os únicos porcos capazes de viver em áreas sem água por vários meses no ano, mas bebem e chapinham nela quando a há. O facocero tolera uma temperatura do corpo por vezes elevada, conseguindo conservar a humidade no interior do seu corpo, em vez de transpirar para arrefecer.

Os dentes grandes do facocero são pouco usuais. Os dois de cima emergem do interior do focinho em forma de semi-círculo; os dentes inferiores, na base dos de cima, têm a ponta afiada. O corpo do facocero tem zonas cobertas de pêlo eriçado, espaçadas entre si, no entanto, zonas maiores formam uma crina da cabeça, passando pela espinha até meio das costas. A cauda comprida termina com um ramalhete de pêlo eriçado. O facocero mantém a cauda hirta quando corre, com o ramalhete a acenar, como se de uma pequena bandeira se tratasse.

Os facoceros vivem em grupos familiars de fêmeas e as suas crias. Por vezes, duas famílias já que muitas vezes as fêmeas acabam por juntar-se. Os macho vivem normalmente sós, integrando o grupo apenas para acasalar.

Os facoceros dormem e repousam em buracos. Ainda que tenham capacidade para cavar, os facoceros preferem usar buracos cavados por outros animais, tais como os orictéropos e os papa-formigas, pois não têm as mesmas garras fortes para escavar em solos compactos. O abrigo proporcionado pelo buraco é importante para a regulação térmica do facocero – não tendo nem gordura nem pêlo pelo corpo todo, o facocero necessita tanto de protecção contra o sol e insulações, como protecção contra o frio. Por vezes, os facoceros forram os seus buracos com erva, provavelmente para torná-los mais quentes. Os facoceros ocupam os buracos a fim de melhor enfrentarem os seus inimigos.

Como ver

IUCN: Não preocupante
Africa: comum
Moçambique: comum
Gorongosa: comum

Conservação

O Parque Nacional da Gorongosa tem uma população abundante de facoceros e não há, de momento, acções de conservação planeadas.

Feneco



Feneco

Nome popular

Feneco, raposa feneco.

Nome científico

Vulpes zerda.

Distribuição geográfica

Vive nos países do Norte da África: Marrocos, Argélia, Tunísia, Egito e Sul do Sudão.

Habitat

Ocorre em desertos. O principal deles é o deserto do Saara.

Hábitos alimentares

O feneco come roedores, coelhos, lagartixas, raízes, pássaros, insetos e ovos. Ele extrai o máximo de água a partir de sua comida, mas algumas vezes come frutas como fonte adicional de água.

Tamanho

É o menor canídeo do mundo. Possui de 19 a 21 cm de altura, 24 a 41 cm de comprimento e uma cauda de 18 a 31 cm.

Peso

De 1 a 1,5 Kg.

Período de gestação

De 50 a 52 dias.

Número de filhotes

De 2 a 5.

Características da reprodução

Diferente de muitos canídeos, a fêmea do feneco pode ter duas criar por ano, caso a primeira cria seja perdida. A época de acasalamento ocorre entre Janeiro e Fevereiro. Em todo o período, a fêmea permanece no cio por apenas dois dias. Durante as 4 a 6 semanas de acasalamento, os machos ficam extremamente agressivos e marcam ativamente seus territórios com urina.

Os machos ajudam a criar os filhotes trazendo comida, mas não entram na caverna, pois a fêmea protege com ferocidade os filhotes durante o período de amamentação, que dura de 9 a 10 semanas.

Após 4 semanas de vida, os filhotes começam a se aventurar fora da caverna e com 3 meses estão totalmente aptos a viver por conta própria, mas podem permanecer com os pais por até um ano.

Atinge a maturidade sexual com 6 a 11 meses de vida.

Particularidades

A palavra feneco vem do árabe "fanack", que significa raposa. O seu nome científico zerda, vem do grego "xeros", que significa seco, o que descreve o habitat em que vive.

Anteriormente, o feneco foi classificado em um gênero à parte, o gênero Fennecus, mas rescentemente foi reclassificado no gênero Vulpes.

A pelagem do feneco varia de castanho-amarelado a dourado com a ponta da cauda preta. Seu focinho é pontudo e pequeno. Em proporção ao corpo, é o canídeo que possui as maiores orelhas, as quais são bem maiores que a sua cabeça, chegando a medir 15 cm de comprimento. O objetivo de orelhas tão grandes é ajudar a dissipar o calor do corpo.

Ao contrário, os dentes do feneco são pequenos em relação ao tamanho do corpo, especialmente os caninos, visto que ele não caça grandes presas.

A sola das patas do feneco é coberta de pelos, evitando que a areia quente o queime.

É mais ativo durante a noite, quando a temperatura é mais amena, e é um animal social. Já foram observados grupos de até 10 indivíduos vivendo juntos em tocas que podem ter até 10 metros de extensão. O território é marcado com urina. As brigas pelo limitado suprimento de alimento são comuns.

São caçados por sua pele e vendidos como animais de estimação.

Em cativeiro vive de 11 a 14 anos.

Caribu





Caribu

Descrição

A cor do caribu varia do marrom escuro a quase branco. O caribu de floresta é um marrom mais escuro quando aqueles de Greenland e do ártico elevado forem mais brancos. A barriga, a garganta e a área acima dos cascos são frequentemente brancas. O caribu é a única espécie de cervos em que ambos os sexos têm os antlers. Os touros maduros têm os grandes antlers complexos. As fêmeas e os jovens têm os antlers mais simples menores.

Outros nomes
Rena

Tamanho
Os machos são maiores do que fêmeas. Comprimento: Machos 1.6-2.1m; fêmeas 1.4-1.9m. Peso: machos 81-153 quilogramas; fêmeas 63-94kg.

Ambiente
tundra ártica e floresta subarctic

Alimento
folhas, raizes, tubérculos, fungos, grama, sedges e outras plantas. Os líquenes são comidos igualmente, especial no inverno

Produção
Uma única vitela, pesando 3 a 12 quilogramas, é nascida após o período de gestação de aproximadamente 228 dias. Os gêmeos são raros. As vitelas podem alimentar em plantas shortly after nascimento e weaned inteiramente após 45 dias.

Escala
encontrado durante todo regiões polares do norte do mundo.

Classificação
Classe:Mammalia
Ordem:Artiodactyla
Família:Cervidae
Género:Rangifer
Espécie:tarandus
Nome comum:Caribu

Lince


Lince

Nome popular

Lince-europeu, lince.

Nome científico

lynx.

Distribuição geográfica

Eurásia.

Habitat

Florestas e bosques.

Hábitos alimentares

Gosta de veados e, como segunda opção, de lebres. As aves entram na dieta do lince-europeu como "sobremesa".

Como os outros felinos, o lince aproxima-se furtivamente da presa, e a surpreende. Se necessário, é capaz de ficar imóvel por muito tempo, aguardando a melhor oportunidade de atacar. As vezes fica até de tocais num galho de árvore, de onde salta sobre a presa, cravando-lhe os dentes na região do pescoço.

Cada lince vive num território particular de caça, geralmente uma área de mil hectares. Os troncos onde ele afia as garras servem como sinais de posse, e são reconhecidos por outros linces adultos.

Tamanho

Mede cerca de 80 cm a 1,30 m, mais a cauda, com 12cm a 25 cm e pouco mais que 60 cm de altura.

Peso

De 14 a 35 quilos.

Período de gestação

3 meses.

Número de filhotes

4 no máximo, mas geralmente apenas 2.

Características da reprodução

Os filhotes nascem na primavera, durante os nove meses seguintes, os gatinhos vivem do leite e da caça que a mãe lhes der. Só depois é que começam a caçar.

Particularidades

Quando uma pessoa enxerga muito bem, costuma-se dizer que ela tem "olhos de lince". De fato, o felino foi assim batizado em homenagem a Linceu, herói da mitologia grega conhecido por sua visão excepcional; Além da excelente visão, o lince possui também notável audição. Os tufos de pêlos nas orelhas desempenham importante papel na sua audição: permitem ao animal localizar melhor a direção de um som. Quando se cortaram esses tufos de linces que viviam em cativeiro, constatou-se sua dificuldade em detectar o lugar de origem de determinado ruído.

Aves do Paraiso


Aves do paraiso






http://www.youtube.com/watch?v=6gAxbxxmYZ8&feature=player_embedded

Urso-pardo


Urso-pardo

Nome científico: Ursus arctus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Ursidae
Género: Ursus
Espécie: U. arctos

Distribuição
Este animal vive na Europa, Ásia e América do Norte, dominando ainda vastos territórios nestas zonas.
Na Península Ibérica, já só pode ser encontrado nas montanhas da Cantábria, no Norte de Espanha, onde se pensa poderem existir a viver em liberdade pouco mais de 80 animais. Neste estado de quase extinção, é indispensável uma especial atenção por parte das autoridades centrais e locais espanholas, no sentido de se protegerem estes últimos grandes mamíferos peninsulares

Alimentação
Apesar de serem omnívoros e comerem uma grande variedade de alimentos, que vão da carne até ao peixe e às frutas, os ursos pardos têm um gosto especial por mel. Como, para terem acesso ao mel, tinham de danificar e destruir as colmeias e os muretes de pedra que os protegiam, os produtores perseguiam-nos implacavelmente, até os eliminarem da sua zona, este perseguição levou à sua quase extinção em toda a Península Ibérica.

Em Portugal
Em Portugal, algumas fontes apontam a sua extinção para o século XVII. No entanto, existem alguns vestígios que podem levar a crer que no século XIX havia alguns animais, embora muito poucos, a viver permanentemente no extremo Norte e Nordeste do território português. Posteriormente, e já nos primeiros anos do século XX, haveria ainda alguns animais que faziam incursões em território português, vindos das serranias espanholas, mas que, ao que se sabe, não ficavam durante muito tempo.

Os ursos pardos, como outras espécies, hibernam, principalmente em climas mais agrestes. Para tal, escavam tocas na terra quando o Inverno se aproxima, e ficam aí até ao raiar da Primavera. No entanto, na Península Ibérica o estado de hibernação não era tão profundo, era mais um estado de latência permanente. E, se por algum motivo fosse necessário, saiam rapidamente desse estado para se proteger a si ou às suas crias.

Gestação e crias
A gestação da ursa dura, em média, cerca de 240 dias, nascendo normalmente 2 ou 3 crias que vão ser amamentadas pela mãe até aos seis meses. No entanto, a mãe ensina, procura alimento e protege as suas crias até aos 2 anos. A partir daí, as crias ficam por sua conta, procurando um território onde mais tarde vão criar a sua própria família.

Tamanho, peso e longevidade
Um urso pardo pode medir cerca de 2,50 m, pesar 300 kg e viver 50 anos.

Sacarrabos


Sacarrabos

Nome científico: Herpestes ichneumon

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnívora
Família: Herpestidae
Género: Herpestes
Espécie: H. ichneumon

Outros nomes
Escalavardo, mangusto, rato-de-faraó e também manguço.

Distribuição
Esta espécie de mamífero carnívoro parece ter tido origem nas estepes africanas e está, por este motivo, bastante disseminada por quase todo o continente. Pode ser ainda encontrada em parte do território asiático e também no Sul da Europa, principalmente na Península Ibérica, onde se tem expandido para Norte. Embora no território espanhol a progressão tenha vindo a ser mais lenta, talvez devido à massificação da produção agrícola, em Portugal podem já encontrar-se sacarrabos, com alguma frequência, na zona das Beiras, o que pode estar relacionado com o facto da zona florestal ter aumentado significativamente, com o abandono de terrenos agrícolas, mas também por os seus principais predadores, os linces, terem praticamente deixado de ser encontrados. Neste momento, o grande predador desta espécie é, directa ou indirectamente, o Homem, já que muitos destes animais são atropelados ou envenenados, para além dos que são caçados, legal e ilegalmente.
Pensa-se que terá sido introduzido na Península Ibérica pelos árabes, que ocuparam o território a partir do Século VIII. Foi também introduzido em Madagáscar, onde é apontado como factor de desequilíbrio de uma fauna com um equilíbrio ecológico delicado.

Estado de conservação
Esta espécie não corre qualquer risco neste momento.

Alimentação
Os sacarrabos alimentam-se principalmente de pequenos roedores, aves, coelhos, lebres, répteis, anfíbios, ovos e ocasionalmente de alguns vegetais. São conhecidos pela sua perícia em capturar cobras em segurança, utilizando para isso uma série de manobras de evasão, para não serem mordidos, o que em muitos casos poria a sua vida em risco.
Tendem a ser animais solitários, mas por vezes também são observados em pequenos grupos, com quatro ou cinco indivíduos, o que lhes permite utilizar algumas técnicas de caça colectiva, não permitindo que as presas lhes escapem.

Características físicas
Um adulto desta espécie tem um comprimento de cerca de 90 centímetros, mede cerca de 20 centímetros de altura e pode pesar até seis quilos. Os machos são mais corpulentos e também mais pesados que as fêmeas.
Tem uma pelagem de cor cinzento-acastanhada, o que lhe proporciona uma óptima camuflagem em terreno aberto, ou com vegetação rasteira. O seu focinho é bastante pontiagudo, o que lhe permite uma boa penetração em vegetação densa, quando se sente em perigo.

Reprodução
O período de acasalamento ocorre na Primavera, nascendo as crias no início do Verão. O tempo de gestação é de pouco mais de 80 dias, findo o qual nascem até quatro crias.
Uma das características desta espécie é a forma como mãe e filhos se movimentam. As mães viajam na frente à procura de caminho seguro, enquanto as crias seguem em fila, com as cabeças encostadas à ponta da cauda do animal da frente, daí serem chamados sacarrabos.
As crias vivem com as progenitoras até nascer a ninhada seguinte, altura em que normalmente se tornam independentes ou formam os seus próprios grupos.
A maturidade sexual, no entanto, só é atingida por volta dos dois anos de idade.