domingo, 28 de fevereiro de 2010

O diabo-da-tasmania (Sarcophilus harrisii) é um mamífero marsupial carnívoro que actualmente só existe na ilha da Tasmânia. É o maior carnívoro marsupial existente na actualidade, depois da extinção durante o século XX (1936) do tigre da tasmania .

O diabo-da-tasmânia é um animal com o aspecto de um cão pequeno, mas muito forte, com a cabeça relativamente grande, orelhas arredondadas e focinho afiado com grandes bigodes muito sensíveis. Os músculos das mandíbulas são muito fortes, e, proporcionalmente ao seu tamanho, tem a mordida mais forte de todos os mamíferos.

Tem uma só dentição, mas que cresce, de vagar, continuamente. Apresenta uma cauda que chega a medir a metade do comprimento do seu corpo, mas que varia: Como utiliza a cauda como armazém de energia (gordura), os indivíduos doentes apresentam normalmente caudas curtas.

Outra característica pouco comum entre os marsupiais é que as suas patas dianteiras são ligeiramente mais compridas do que as traseiras, o que também ajuda ao aspecto agressivo e pujante do animal.

O pêlo é habitualmente preto, podendo ser acastanhado, e é normal apresentarem manchas brancas no peito.

Os machos, com médias de 65 cm. de comprimento por 25 de altura e 8 quilos, são maiores que as fêmeas, que têm por volta de 57 cm de comprimento, 24 de altura e 6 quilos de peso. Calcula-se que vivam em liberdade por volta de 6 anos (em cativeiro podem viver mais tempo).

O diabo-da-tasmânia é um predador nocturno ou crepuscular, e caça wallabees (uma espécie de cangurus pequenos), coelhos, ovelhas, pássaros, insectos, sapos, serpentes, e todo animal que consiga apanhar, mas a maior parte das vezes come animais mortos que encontra (necrofágia).

É muito voraz: come aproximadamente 15% do seu peso por dia, mas, se tiver oportunidade, pode chegar a comer 40% do seu peso em 30 minutos. Devora as presas completas: carne, ossos, órgãos internos e pele.

Habitualmente é solitário, e, se se encontrarem vários junto a uma presa ou uma carcaça, ficam extremamente agressivos, ferindo-se profundamente uns aos outros, ao mesmo tempo que lançam fortes grunhidos, guinchos e latidos, assim como um forte e muito desagradável cheiro.
Este animal foi caçado na Tasmânia por causa do perigo para o gado (ovelhas), até 1941, em que passou a espécie protegida, e recuperou bastante.

No entanto, nos últimos anos, tem havido um surto de uma doença específica deles, que causa tumores em volta da boca (o que os impede de comer e morrem a fome), que está a dizimar a espécie. Apesar das medidas que estão a tomar, é possível que ainda venha a ser declarada por este motivo espécie em perigo de extinção.

Albatroz


Albatroz

Esta ave é muito pesada e desajeitada no solo, mas tem uma notável técnica de voar que lhe permite cobrir largas distâncias com pequeno esforço. Para atingir velocidade, o albatroz voa em direção ao mar com as asas para trás. Então, vira-se e ganha altura, planando no vento, que é mais forte nas grandes altitudes. Para ganhar maior velocidade, dobra parcialmente as asas, tomando a forma de um avião com asas em delta.


A maior dificuldade do albatroz é a decolagem. Se não há vento junto aos penhascos, ele precisa correr muito para conseguir velocidade suficiente para levantar vôo.
A família do albatroz compreende 13 espécies, que podem ser encontradas no hemisfério sul e no Pacífico Norte. Essas aves solitárias alimentam se de peixes e crustáceos, mas recusam os detritos dos navios.

Na época do acasalamento reúnem-se aos milhares nos penhascos íngremes do litoral.

A fêmea bota apenas um ovo, que é chocado por ambos os pais durante 65 dias. O filhote é cuidado durante várias semanas, e depois ele completa sozinho seu crescimento, vivendo das próprias reservas de gordura acumulada.

Calau africano


Calau Africano

Ordem: Bucerotiforme

Família: Bucerotidae

Nome popular: Calau-africano

Nome em inglês: Abyssinian ground-hornbill

Nome científico: Bucorvus abyssinicus

Distribuição geográfica: África

Habitat: Savanas e estepes áridas

Hábitos alimentares: Onívoro

Reprodução: 1 ovo é incubado durante 43 dias

Período de vida: 30 anos



Embora vivam em continentes diferentes e não possuam nenhum parentesco próximo, o calau-africano é freqüentemente confundido com os tucanos, aves brasileiras da família dos Ramphastídeos.

Para alguns, a única diferença é que os calaus costumam ser maiores e muitos apresentam uma espécie de “capacete” sobre o bico, cuja finalidade, já que nos machos ele é maior que nas fêmeas, provavelmente é a de atrativo sexual. Também pode ser útil como câmara de ressonância para as longas vocalizações que realiza ou um ponto de equilíbrio para o enorme bico. Aliás, são as únicas aves onde duas das vértebras do pescoço são fundidas em uma única estrutura, para que possam agüentar o peso que carregam.

O que acontece é que estas aves desenvolveram aquilo que os cientistas chamam de “evolução convergente”: necessidades iguais de forma e comportamento acabam por tornar muito parecidos dois tipos de aves que originalmente não tinham nenhuma semelhança. Tanto o tucano como o calau são aves que vivem principalmente de frutas, insetos e pequenos vertebrados, que habitam copas de árvores e nestas costumam andar aos saltos, em regiões florestais.

A diferença é que os Ramphastídeos, com aproximadamente 40 espécies, vivem assim na América do sul, enquanto os calaus vivem quase que do mesmo jeito na África e Ásia, com 54 espécies. Até mesmo sua forma de nidificação é parecida, com ninhos feitos em ocos de árvores. O número de ovos dos calaus menores também é igual ao dos tucanos, 2 a 4.

O calau-africano é uma das maiores espécies de calau, e nenhum tucano chega perto do seu tamanho, que é de até um metro, e peso de aproximadamente quatro quilos. Diferentemente de outros calaus, ele costuma colocar apenas um ovo, e a fêmea não fica restrita ao ninho durante a incubação. Sua dieta também é diferente, se alimentando mais de pequenos animais do que de frutas na natureza.

Camurça


Camurça

Uma roupa para o inverno e outra para o verão
A camurça tem um velo (lã) espesso, coberto por um pelame cerrado e razoavelmente longo. Os pêlos da camurça são marrom-escuro no inverno e amarelo-tostado no verão. A camurça tem uma mancha branca na garganta, que não muda com as estações.
A camurça é muito ágil. Seus cascos são de um material ósseo flexível, que lhe permitem saltar até 6 m sem que se machuque. A camurça come o que encontrar nas pastagens alpinas e freqüentemente destrói a vegetação. Seu aparelho digestivo permite que a camurça coma até as folhas pontiagudas das coníferas. A camurça habita principalmente as florestas alpinas e, no verão, escala os montes até as partes nevadas.
Durante a época de acasalamento, em novembro ou dezembro, os camurça machos lutam uns com os outros com seus chifres afiados.


Muitas vezes o combate resulta na morte do perdedor. No fim de maio as fêmeas têm filhotes. Os filhotes já nascem saltando. A camurça tem que tomar muito cuidado com raposas e lobos, que são seus inimigos principais. As fêmeas e os filhotes novos formam rebanhos que se juntam. Os machos são solitários, exceto durante a época de acasalamento.

FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Artiodactyla
FAMILIA: Bovidae

CARACTERÍSTICAS:
Comprimento: 1.2 m
Peso:45 kg
Tempo de vida: 22 anos
Os indivíduos de ambos os sexos têm chifres que crescem para cima
e que se curvam e se cruzam
Comprimento dos chifres: 25 cm
Glândulas aromáticas na base dos chifres
Facilmente domesticáveis






Arminho


Uma dança fatal

O pelo muito branco do arminho - conhecido tambem como doninha de rabo curto - era antigamente reservado para a realeza. Esse animal era também um símbolo em muitos brasões da nobreza.

O arminho, porém, só usa sua bela pelagem cor-de-neve no inverno. Os pelos brancos caem na primavera e são substituidos por pelos castanhos brilhantes.

A ponta da cauda é sempre preta. Esse animal passa geralmente o dia numa toca ou no ôco de uma árvore. Sai a noite para caçar no matagal ou nas margens dos riachos.

Pode correr, saltar, trepar e nadar tão bem, que dificilmente sua presa escapa. Seu faro aguçado identifica a distancia um pássaro, uma cobra, um anfíbio e mesmo uma lebre.


O arminho é um caçador impiedoso. Uma antiga lenda conta que, quando ele encontra sua presa, executa uma dança que deixa sua vítima paralisada de medo. O arminho habita as regiões frias da América do Norte e da Europa, as tundras da Ásia e até o Japão.

A fêmea é fertilizada na primavera e faz o ninho num buraco de toupera.

Antes que o inverno chegue, os 4 ou 5 filhotes já aprenderam a caçar com os pais. Dificilmente o arminho sobrevive em cativeiros.

Glutão


Glutão

Nome Comum: Glutão ou Carcaju
Nome em inglês:Wolverine
Nome em espanhol: El glotón
Nome científico: Gulo gulo
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: carnívora
Família: Mustelidae
Comprimento: mede em média 70 a 110 cm de comprimento, excluindo a cauda que chega aos 40 cm.
Altura: 40 cm
Peso: até 30 kg
Reprodução: A época de reprodução decorre durante o Verão, mas a implantação dos embriões no útero é atrasada até ao início do Inverno. A gestação só é bem sucedida se a fémea tiver acesso a uma fonte abundante de alimentos.
Filhotes: As crias nascem na Primavera em ninhadas de 3 ou 4 e desenvolvem-se muito rapidamente. Ao fim de um ano, os juvenis adquirem o tamanho adulto e a maturidade sexual.
Tempo de gestação: 7 a 9 meses
Tempo de vida: 17 anos
Distribuição geográfica: Vive no Hemisfério Norte, nas zonas frias da Sibéria, Escandinávia, Alasca e Canadá.
Alimentação: O glutão é um animal onívoro, com uma componente importante de carne na sua dieta. Tem uma dieta que pode incluir qualquer coisa de ovos até cervo. O glutão é capaz de derrubar presa até cinco vezes maior que ele. É equipado com garras grandes e com blocos em seus pés que permitem perseguir as presas em neve funda. Alguns caçam espécies que incluem rena, cervo, ovelha selvagem, e alce. O glutão pode ser muito rápido quando está no ataque, chega alcançar uma velocidade de 48 km por hora.


Descrição física: Exteriormente assemelha-se a um pequeno urso com cauda. Tem focinho e pescoço curto e orelhas pequenas e arredondadas. A pelagem é castanha fulva e negra, muito densa, impermeável e resistente ao frio.
Habitat: habitam florestas boreais, montanhas ou planícies abertas e matos. Eles constroem camas ásperas de grama ou folhas em cavernas ou fendas de pedra, em covas feitas por outros animais, ou debaixo de uma árvore caída. Eles constroem os ninhos ocasionalmente debaixo da neve.
Comportamento: Os glutões são animais praticamente terrestres. Eles podem escalar árvores com grande velocidade e podem ser excelentes nadadores. Os glutões andam aos pulos e possuem grande resistência. Podem mover-se de 10 a 15 km sem descansar, embora a velocidade média é de 15 km por hora. Eles podem cobrir até 45 km em um dia nas suas atividades. Glutões são animais com hábitos noturnos, mas eles são freqüentemente ativos na luz do dia. Estes animais não hibernam na época da neve por isso são ativos durante o ano todo, até mesmo no tempo mais severo. Em geral, os glutões são solitários (menos na época de procriação) e territoriais e não toleram os indivíduos do mesmo sexo em seus territórios. Os territórios são marcados com secreções de glândulas de cheiro anais e urina.
Predadores: Pelo fato de serem muito fortes, rápidos e agressivos possuem poucos predadores naturais. Somente são ameaçados por caçadores, lobos e grandes ursos

Orix , um animal lendario

oRIX

Um animal Lendário

O órix é corpulento como um touro, tem o focinho comprido de um cavalo e enormes chifres pontudos curvados para trás. Muitas lendas são contadas a seu respeito e os antigos egípcios acreditavam que ele tinha poderes extraordinários, entre os quais o de quadruplicar o número de seus chifres. O órix, apesar de seu tamanho, é muito ágil e feroz quando necessário. Mas geralmente ele é um animal manso, fácil de capturar e domesticar. Em todo caso, é sempre bom tomar cuidado com seus chifres afiados, pois a chifrada pode ser fatal.


As diferentes espécies de órix são encontradas nas planícies desérticas da África e no sudoeste da Ásia. Vivem em pequenos bandos chefiados por um macho e se alimentam do capim ralo que conseguem encontrar nessas regiões semidesérticas. Durante a época de acasalamento ocorrem combates violentos entre machos rivais. Depois de um longo período de gestação, que dura 245 dias, a fêmea dá à luz geralmente um único filhote.

Facócero


http://www.youtube.com/watch?v=ZVXfIWy8gbE

Facócero

Descrição

O Facocero pretence à família do javali ou porco-do-mato. Estes mamíferos distinguem-se pela sua cabeça grande e protuberâncias em ambos os lados da cabeça. Também têm pontos de pêlo denso no pescoço e costas. Tanto os machos como as fêmeas possuem dentes caninos, ainda que os do macho sejam maiores do que os da fêmea. A melhor maneira de distinguir fêmeas de machos é através das protuberâncias laterais: ambos têm uma de cada lado por baixo dos olhos, mas apenas o macho tem um segundo par no focinho.

Os facoceros passam grande parte do dia à procura de erva ou raízes. Enquanto pastam, ajoelham-se sobre as patas da frente e andam muitas vezes de joelhos à procura de erva para comer. Os facoceros passam também bastante tempo em terrenos alagados a rebolar na lama.

Ao contrário de outros porcos, os facoceros não dependem de água. São os únicos porcos capazes de viver em áreas sem água por vários meses no ano, mas bebem e chapinham nela quando a há. O facocero tolera uma temperatura do corpo por vezes elevada, conseguindo conservar a humidade no interior do seu corpo, em vez de transpirar para arrefecer.

Os dentes grandes do facocero são pouco usuais. Os dois de cima emergem do interior do focinho em forma de semi-círculo; os dentes inferiores, na base dos de cima, têm a ponta afiada. O corpo do facocero tem zonas cobertas de pêlo eriçado, espaçadas entre si, no entanto, zonas maiores formam uma crina da cabeça, passando pela espinha até meio das costas. A cauda comprida termina com um ramalhete de pêlo eriçado. O facocero mantém a cauda hirta quando corre, com o ramalhete a acenar, como se de uma pequena bandeira se tratasse.

Os facoceros vivem em grupos familiars de fêmeas e as suas crias. Por vezes, duas famílias já que muitas vezes as fêmeas acabam por juntar-se. Os macho vivem normalmente sós, integrando o grupo apenas para acasalar.

Os facoceros dormem e repousam em buracos. Ainda que tenham capacidade para cavar, os facoceros preferem usar buracos cavados por outros animais, tais como os orictéropos e os papa-formigas, pois não têm as mesmas garras fortes para escavar em solos compactos. O abrigo proporcionado pelo buraco é importante para a regulação térmica do facocero – não tendo nem gordura nem pêlo pelo corpo todo, o facocero necessita tanto de protecção contra o sol e insulações, como protecção contra o frio. Por vezes, os facoceros forram os seus buracos com erva, provavelmente para torná-los mais quentes. Os facoceros ocupam os buracos a fim de melhor enfrentarem os seus inimigos.

Como ver

IUCN: Não preocupante
Africa: comum
Moçambique: comum
Gorongosa: comum

Conservação

O Parque Nacional da Gorongosa tem uma população abundante de facoceros e não há, de momento, acções de conservação planeadas.

Feneco



Feneco

Nome popular

Feneco, raposa feneco.

Nome científico

Vulpes zerda.

Distribuição geográfica

Vive nos países do Norte da África: Marrocos, Argélia, Tunísia, Egito e Sul do Sudão.

Habitat

Ocorre em desertos. O principal deles é o deserto do Saara.

Hábitos alimentares

O feneco come roedores, coelhos, lagartixas, raízes, pássaros, insetos e ovos. Ele extrai o máximo de água a partir de sua comida, mas algumas vezes come frutas como fonte adicional de água.

Tamanho

É o menor canídeo do mundo. Possui de 19 a 21 cm de altura, 24 a 41 cm de comprimento e uma cauda de 18 a 31 cm.

Peso

De 1 a 1,5 Kg.

Período de gestação

De 50 a 52 dias.

Número de filhotes

De 2 a 5.

Características da reprodução

Diferente de muitos canídeos, a fêmea do feneco pode ter duas criar por ano, caso a primeira cria seja perdida. A época de acasalamento ocorre entre Janeiro e Fevereiro. Em todo o período, a fêmea permanece no cio por apenas dois dias. Durante as 4 a 6 semanas de acasalamento, os machos ficam extremamente agressivos e marcam ativamente seus territórios com urina.

Os machos ajudam a criar os filhotes trazendo comida, mas não entram na caverna, pois a fêmea protege com ferocidade os filhotes durante o período de amamentação, que dura de 9 a 10 semanas.

Após 4 semanas de vida, os filhotes começam a se aventurar fora da caverna e com 3 meses estão totalmente aptos a viver por conta própria, mas podem permanecer com os pais por até um ano.

Atinge a maturidade sexual com 6 a 11 meses de vida.

Particularidades

A palavra feneco vem do árabe "fanack", que significa raposa. O seu nome científico zerda, vem do grego "xeros", que significa seco, o que descreve o habitat em que vive.

Anteriormente, o feneco foi classificado em um gênero à parte, o gênero Fennecus, mas rescentemente foi reclassificado no gênero Vulpes.

A pelagem do feneco varia de castanho-amarelado a dourado com a ponta da cauda preta. Seu focinho é pontudo e pequeno. Em proporção ao corpo, é o canídeo que possui as maiores orelhas, as quais são bem maiores que a sua cabeça, chegando a medir 15 cm de comprimento. O objetivo de orelhas tão grandes é ajudar a dissipar o calor do corpo.

Ao contrário, os dentes do feneco são pequenos em relação ao tamanho do corpo, especialmente os caninos, visto que ele não caça grandes presas.

A sola das patas do feneco é coberta de pelos, evitando que a areia quente o queime.

É mais ativo durante a noite, quando a temperatura é mais amena, e é um animal social. Já foram observados grupos de até 10 indivíduos vivendo juntos em tocas que podem ter até 10 metros de extensão. O território é marcado com urina. As brigas pelo limitado suprimento de alimento são comuns.

São caçados por sua pele e vendidos como animais de estimação.

Em cativeiro vive de 11 a 14 anos.

Caribu





Caribu

Descrição

A cor do caribu varia do marrom escuro a quase branco. O caribu de floresta é um marrom mais escuro quando aqueles de Greenland e do ártico elevado forem mais brancos. A barriga, a garganta e a área acima dos cascos são frequentemente brancas. O caribu é a única espécie de cervos em que ambos os sexos têm os antlers. Os touros maduros têm os grandes antlers complexos. As fêmeas e os jovens têm os antlers mais simples menores.

Outros nomes
Rena

Tamanho
Os machos são maiores do que fêmeas. Comprimento: Machos 1.6-2.1m; fêmeas 1.4-1.9m. Peso: machos 81-153 quilogramas; fêmeas 63-94kg.

Ambiente
tundra ártica e floresta subarctic

Alimento
folhas, raizes, tubérculos, fungos, grama, sedges e outras plantas. Os líquenes são comidos igualmente, especial no inverno

Produção
Uma única vitela, pesando 3 a 12 quilogramas, é nascida após o período de gestação de aproximadamente 228 dias. Os gêmeos são raros. As vitelas podem alimentar em plantas shortly after nascimento e weaned inteiramente após 45 dias.

Escala
encontrado durante todo regiões polares do norte do mundo.

Classificação
Classe:Mammalia
Ordem:Artiodactyla
Família:Cervidae
Género:Rangifer
Espécie:tarandus
Nome comum:Caribu

Lince


Lince

Nome popular

Lince-europeu, lince.

Nome científico

lynx.

Distribuição geográfica

Eurásia.

Habitat

Florestas e bosques.

Hábitos alimentares

Gosta de veados e, como segunda opção, de lebres. As aves entram na dieta do lince-europeu como "sobremesa".

Como os outros felinos, o lince aproxima-se furtivamente da presa, e a surpreende. Se necessário, é capaz de ficar imóvel por muito tempo, aguardando a melhor oportunidade de atacar. As vezes fica até de tocais num galho de árvore, de onde salta sobre a presa, cravando-lhe os dentes na região do pescoço.

Cada lince vive num território particular de caça, geralmente uma área de mil hectares. Os troncos onde ele afia as garras servem como sinais de posse, e são reconhecidos por outros linces adultos.

Tamanho

Mede cerca de 80 cm a 1,30 m, mais a cauda, com 12cm a 25 cm e pouco mais que 60 cm de altura.

Peso

De 14 a 35 quilos.

Período de gestação

3 meses.

Número de filhotes

4 no máximo, mas geralmente apenas 2.

Características da reprodução

Os filhotes nascem na primavera, durante os nove meses seguintes, os gatinhos vivem do leite e da caça que a mãe lhes der. Só depois é que começam a caçar.

Particularidades

Quando uma pessoa enxerga muito bem, costuma-se dizer que ela tem "olhos de lince". De fato, o felino foi assim batizado em homenagem a Linceu, herói da mitologia grega conhecido por sua visão excepcional; Além da excelente visão, o lince possui também notável audição. Os tufos de pêlos nas orelhas desempenham importante papel na sua audição: permitem ao animal localizar melhor a direção de um som. Quando se cortaram esses tufos de linces que viviam em cativeiro, constatou-se sua dificuldade em detectar o lugar de origem de determinado ruído.

Aves do Paraiso


Aves do paraiso






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Urso-pardo


Urso-pardo

Nome científico: Ursus arctus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Ursidae
Género: Ursus
Espécie: U. arctos

Distribuição
Este animal vive na Europa, Ásia e América do Norte, dominando ainda vastos territórios nestas zonas.
Na Península Ibérica, já só pode ser encontrado nas montanhas da Cantábria, no Norte de Espanha, onde se pensa poderem existir a viver em liberdade pouco mais de 80 animais. Neste estado de quase extinção, é indispensável uma especial atenção por parte das autoridades centrais e locais espanholas, no sentido de se protegerem estes últimos grandes mamíferos peninsulares

Alimentação
Apesar de serem omnívoros e comerem uma grande variedade de alimentos, que vão da carne até ao peixe e às frutas, os ursos pardos têm um gosto especial por mel. Como, para terem acesso ao mel, tinham de danificar e destruir as colmeias e os muretes de pedra que os protegiam, os produtores perseguiam-nos implacavelmente, até os eliminarem da sua zona, este perseguição levou à sua quase extinção em toda a Península Ibérica.

Em Portugal
Em Portugal, algumas fontes apontam a sua extinção para o século XVII. No entanto, existem alguns vestígios que podem levar a crer que no século XIX havia alguns animais, embora muito poucos, a viver permanentemente no extremo Norte e Nordeste do território português. Posteriormente, e já nos primeiros anos do século XX, haveria ainda alguns animais que faziam incursões em território português, vindos das serranias espanholas, mas que, ao que se sabe, não ficavam durante muito tempo.

Os ursos pardos, como outras espécies, hibernam, principalmente em climas mais agrestes. Para tal, escavam tocas na terra quando o Inverno se aproxima, e ficam aí até ao raiar da Primavera. No entanto, na Península Ibérica o estado de hibernação não era tão profundo, era mais um estado de latência permanente. E, se por algum motivo fosse necessário, saiam rapidamente desse estado para se proteger a si ou às suas crias.

Gestação e crias
A gestação da ursa dura, em média, cerca de 240 dias, nascendo normalmente 2 ou 3 crias que vão ser amamentadas pela mãe até aos seis meses. No entanto, a mãe ensina, procura alimento e protege as suas crias até aos 2 anos. A partir daí, as crias ficam por sua conta, procurando um território onde mais tarde vão criar a sua própria família.

Tamanho, peso e longevidade
Um urso pardo pode medir cerca de 2,50 m, pesar 300 kg e viver 50 anos.

Sacarrabos


Sacarrabos

Nome científico: Herpestes ichneumon

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnívora
Família: Herpestidae
Género: Herpestes
Espécie: H. ichneumon

Outros nomes
Escalavardo, mangusto, rato-de-faraó e também manguço.

Distribuição
Esta espécie de mamífero carnívoro parece ter tido origem nas estepes africanas e está, por este motivo, bastante disseminada por quase todo o continente. Pode ser ainda encontrada em parte do território asiático e também no Sul da Europa, principalmente na Península Ibérica, onde se tem expandido para Norte. Embora no território espanhol a progressão tenha vindo a ser mais lenta, talvez devido à massificação da produção agrícola, em Portugal podem já encontrar-se sacarrabos, com alguma frequência, na zona das Beiras, o que pode estar relacionado com o facto da zona florestal ter aumentado significativamente, com o abandono de terrenos agrícolas, mas também por os seus principais predadores, os linces, terem praticamente deixado de ser encontrados. Neste momento, o grande predador desta espécie é, directa ou indirectamente, o Homem, já que muitos destes animais são atropelados ou envenenados, para além dos que são caçados, legal e ilegalmente.
Pensa-se que terá sido introduzido na Península Ibérica pelos árabes, que ocuparam o território a partir do Século VIII. Foi também introduzido em Madagáscar, onde é apontado como factor de desequilíbrio de uma fauna com um equilíbrio ecológico delicado.

Estado de conservação
Esta espécie não corre qualquer risco neste momento.

Alimentação
Os sacarrabos alimentam-se principalmente de pequenos roedores, aves, coelhos, lebres, répteis, anfíbios, ovos e ocasionalmente de alguns vegetais. São conhecidos pela sua perícia em capturar cobras em segurança, utilizando para isso uma série de manobras de evasão, para não serem mordidos, o que em muitos casos poria a sua vida em risco.
Tendem a ser animais solitários, mas por vezes também são observados em pequenos grupos, com quatro ou cinco indivíduos, o que lhes permite utilizar algumas técnicas de caça colectiva, não permitindo que as presas lhes escapem.

Características físicas
Um adulto desta espécie tem um comprimento de cerca de 90 centímetros, mede cerca de 20 centímetros de altura e pode pesar até seis quilos. Os machos são mais corpulentos e também mais pesados que as fêmeas.
Tem uma pelagem de cor cinzento-acastanhada, o que lhe proporciona uma óptima camuflagem em terreno aberto, ou com vegetação rasteira. O seu focinho é bastante pontiagudo, o que lhe permite uma boa penetração em vegetação densa, quando se sente em perigo.

Reprodução
O período de acasalamento ocorre na Primavera, nascendo as crias no início do Verão. O tempo de gestação é de pouco mais de 80 dias, findo o qual nascem até quatro crias.
Uma das características desta espécie é a forma como mãe e filhos se movimentam. As mães viajam na frente à procura de caminho seguro, enquanto as crias seguem em fila, com as cabeças encostadas à ponta da cauda do animal da frente, daí serem chamados sacarrabos.
As crias vivem com as progenitoras até nascer a ninhada seguinte, altura em que normalmente se tornam independentes ou formam os seus próprios grupos.
A maturidade sexual, no entanto, só é atingida por volta dos dois anos de idade.

Raposa


Raposa

Nome científico: Vulpes vulpes

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Género: Vulpes
Espécie: V. vulpes

Distribuição
As raposas habitam em toda a Europa, ilhas britânicas incluidas, Ásia, América do Norte e em algumas regiões do Norte de África e do Médio Oriente.
Existem também em grande parte do território australiano, excepto numa pequena zona do Norte, para onde foram levadas pelos colonizadores ingleses.

A raposa pode ser encontrada por todo o território de Portugal continental, apesar de ser um pouco difícil observar estes animais nas imediações das vilas e cidades.

Alimentação e hábitos
A raposa é um mamífero carnívoro. Pontualmente, e se a oportunidade surgir, torna-se necrófago. Os ovos também fazem as delícias das raposas, que procuram ninhos de aves silvestres no solo para comê-los.

São animais muito resistentes e com grande capacidade de adaptação. Como não são territorialistas, podem percorrer e adaptar-se a novos territórios, desde que estes tenham comida em abundância. O facto de ser um predador muito astuto, torna também fácil a sua adaptação a qualquer tipo de floresta.

Comem fundamentalmente pequenos roedores, coelhos e aves, como a perdiz.Nas zonas onde existe criação de capoeira, podem muitas vezes introduzir-se dentro das mesmas para aí caçarem as suas presas, criando dificuldades de vizinhança com os humanos por esse motivo.

A raposa é um animal de hábitos crepusculares e nocturnos, pelo que é relativamente fácil encontrá-la na beira das estradas ao anoitecer, embora, por ser muito fugidia, só se veja normalmente a sua característica cauda desaparecendo por entre a vegetação.

A raposa é uma espécie que pode ser caçada entre Outubro e Fevereiro. Como a sua carne não tem qualquer aproveitamento, esta caça serve apenas como troféu para o caçador. Dado o elevado número de animais ainda existentes, esta espécie não é favorecida com nenhuma protecção legal, apenas a proibição da sua caça durante parte do ano.


Tamanho e peso
As raposas podem atingir cerca de 1 m de comprimento e pesar até 10 kg.

Panda-Gigante

Nome científico: Ailuropoda melanoleuca

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Ursidae
Subfamília: Ailurinae
Género: Ailuropoda
Espécie: A. melanoleuca

Distribuição e situação actual
Os pandas gigantes vivem em alguns dos territórios mais altos e inóspitos das montanhas chinesas, junto ao território tibetano, o que, por um lado, tem dificultado a feitura de um levantamento efectivo de quantos animais sobrevivem em liberdade, mas por outro, tem a vantagem de ir protegendo alguns destes animais dos caçadores furtivos.

O panda gigante é um dos animais selvagens mais admirados e adorados em todo o mundo, sendo por esse motivo escolhido como símbolo do WWF ( World Wildlife Fund ), que se dedica à protecção de espécies ameaçadas. De facto, o panda gigante está verdadeiramente ameaçado, embora a sua situação já tivesse sido bastante mais dramática.

Os pandas foram capturados até há alguns anos atrás, uns para serem usados em circos e espectáculos, outros apenas para serem mostrados como troféus de caça, e outros ainda para alimentação humana. Esta sangria, conjuntamente com a dificuldade de sobrevivência da maior parte das crias, levou a que este animal quase fosse extinto. Por outro lado, a necessidade das comunidades locais em aproveitar terrenos férteis para agricultura fez desaparecer algumas florestas de bambu, de que estes animais se alimentam quase exclusivamente, e que têm um crescimento muito lento, diminuindo assim consideravelmente o território disponível para a alimentação da espécie.

Alimentação
Como o bambu é um alimento nutricionalmente muito pobre, os pandas têm de passar grande parte da sua vida a comer, não podendo, por esse motivo, gastar muitas energias. O seu corpo, adaptado a este regime, funciona de forma muito lenta e compassada, pelo que o panda é um animal muito fácil de caçar, tanto mais que, ao contrário de outros ursos, não é violento nem agressivo.

Sabemos hoje que existem ainda algumas comunidades de pandas a viver em liberdade e as autoridades chinesas tudo têm feito para proteger e monitorizar estes animais. Por outro lado, alguns académicos chineses criaram há alguns anos parques protegidos e um programa de apoio às crias recém nascidas, por forma a diminuir a elevada mortalidade que é natural verificar-se nas crias destes animais. Se no princípio os resultados eram desanimadores, e poucos animais sobreviviam, a experiência acumulada e a dedicação exclusiva de alguns biólogos e veterinários a este projecto, fez com que, nos dias de hoje, quase todas as crias sobrevivam. O número de animais recenseados tem vindo a aumentar aos poucos, abrindo uma janela de esperança para o futuro.

Reprodução
As mães pandas fazem, no máximo, uma gravidez por ano, que dura cerca de 9 meses. Nascem um ou dois pequenos pandas com pouca mais de 10 cm e que na maior parte dos casos pesam entre 80 e 90 gramas, sendo portanto muito frágeis para as condições em que vivem.

Tamanho, peso e longevidade
Os pandas medem, em adultos, cerca de 1,55 m, pesam cerca de 150 kg e podem viver 25 anos, embora haja registo de um animal desta espécie que viveu em cativeiro na China até aos 35 anos.

Ouriço-Cacheiro


Ouriço-Cacheiro

Nome científico: Erinaceus europaeus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Ordem: Erinaceomorpha
Família: Erinaceidae
Subfamília: Erinaceinae
Género: Erinaceus
Espécie: E. europaeus

Distribuição
O ouriço cacheiro, existe em toda a Europa Ocidental, incluindo na Grã Bretanha e nos países escandinavos até à Sibéria. Pela mão do humana foram levados para a Nova Zelândia.

Este pequeno mamífero pode ser encontrado um pouco por todo o território continental português, incluindo algumas ilhas açoreanas onde também foi introduzido pelos colonizadores.

Características fisicas e alimentação
O seu aspecto característico, com as costas cheia de grandes e poderosos bicos, serve como defesa dos predadores.

Apesar de ser insectívero, o ouriço come outros alimentos, nomeadamente pequenos frutos que transporta, espetados nos seus afiados espinhos, até à toca. Da sua alimentação fazem parte ainda minhocas, baratas, caracóis, ovos que encontre no chão e pequenos répteis.

Hábitos
O ouriço é um animal de hábitos nocturnos, pelo que é mais fácil de encontrar ao amanhecer e ao anoitecer, perto de lagos ou rios, onde vai beber água e tomar pequenos banhos.

O calor libertado pelo alcatrão é o maior inimigo destes animais que, para se aquecerem, procuram as estradas, sendo com muita frequência vítimas de atropelamentos.

Os ouriços procriam na Primavera e no Verão e a sua prole é normalmente de 4 crias.

Predadores
Entre os predadores naturais destes animais podem contar-se os texugos, os gatos selvagens, os cães, os lobos, as raposas e as doninhas. O Homem é outro dos predadores da espécie, já que em algumas zonas do país é apreciado como especialidade gastronómica.

Peso, tamanho e longevidade
Os ouriços adultos pesam cerca de 750 g, medem até 23 cm e vivem cerca de 6 anos.

Orangotango


Orangotango

Nome científico: Pongo pygmaeus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
Ordem: Primates
Subordem: Haplorrhini
Infraordem: Simiiformes
Parvordem: Catarrhini
Superfamília: Hominoidea
Família: Hominidae
Subfamília: Ponginae
Género: Pongo

Distribuição
Os orangotangos vivem nas montanhas das florestas tropicais de duas ilhas indonésias, Sumatra e Bornéu. Estes animais vivem nas árvores, perto da copa, onde fazem as suas camas e onde se passa toda a sua vida social.

Os orangotangos machos adultos tendem a ser solitários, tendo pouco contacto com as fêmeas, que só procuram na época da reprodução. Já as fêmeas gostam de viver em grupos de 3 ou 4 adultas, acompanhadas pelos filhos, machos ou fêmeas, sendo que os mais novos se agarram às suas costas, enquanto os outros as seguem de perto.

Alimentação
Apesar de serem omnívoros, mais de metade da alimentação dos orangotangos são frutos, distribuindo-se o restante por folhas, bagas, ovos e pequenos invertebrados.

Estado de conservação
Em perigo crítico, por causa da desmatação que as florestas têm sofrido, para aproveitamento das madeiras.

Gestação e maturidade sexual
Os orangotangos atingem a maturidade após os 7 anos. A gestação das fêmeas dura entre 230 e 260 dias, nascendo em geral apenas 1 cria. Por vezes nascem gémeos e, quando isto acontece, a taxa de sobrevivência é alta.

Tamanho Os orangotangos podem atingir 1,5 metros erectos e pesar 90 kg.

Longevidade:
A esperança de vida dos orangotangos é de 60 anos, em cativeiro, supondo-se que em estado selvagem vivam menos tempo.

Ocapi, a descoberta recente


Ocapi

Nome científico: Okapia johnstoni

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Giraffidae
Género: Okapia
Espécie: O. johnstoni

Distribuição
Os ocapis só são encontrados nas florestas do Nordeste do Congo, em altitudes compreendidas entre os 500 e 1000 metros. Ocasionalmente, podem subir a maiores altitudes, mas regressam sempre passado pouco tempo.

Alimentação
Estes animais alimentam-se de folhas e bagas de algumas árvores ou arbustos, e também de muitos tipos de vegetação rasteira que as florestas tropicais proporcionam.

Estado de conservação
Em perigo. Estimam-se em 5000 os animais a viver em liberdade e mais cerca de uma centena em cativeiro.

Gestação e maturidade sexual
O tempo de gestação desta espécie é de cerca de 440 dias, findos os quais nasce em regra apenas uma cria. A maturida sexual é atingida por volta dos 3/4 anos.

Tamanho
Os ocapis podem atingir um comprimento de 2,5 metros, uma altura de 1,7 metros e pesar 300kg.

Longevidade
Os ocapis podem atingir os 30 anos em cativeiro. Em liberdade, a sua esperança de vida rondará os 20 anos.

Coala, só sabe assustar


Coala

Nome científico: Phascolarctos cinereus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Marsupialia
Ordem: Diprotodontia
Família: Phascolarctidae
Espécie: P. cinereus

Apresentação
O Koala é um dos animais mais procurados e que mais curiosidade desperta nas pessoas. A sua popularidade advém não só das suas características físicas, como também do seu comportamento, pois é um animal bastante tranquilo. As suas orelhas e nariz bem característicos, bem como o seu pêlo, fazem parte do imaginário das crianças de todo o mundo e nem os adultos conseguem ser indiferentes perante a presença de um destes simpáticos animais.
O Phascolarctos cinerus é a espécie mais comum, existindo três subespécies com distruibuição muito precisa e localizada.
Koala, no dialecto autóctone dos aborígenes, que dizer “que não bebe”, o que está de acordo com os hábitos alimentares deste animal, já que a quase totalidade de líquidos que ingere provém das folhas de eucalipto.

Distribuição
Os Koalas habitam vastas áreas do território australiano, podendo ser encontrados em maior número no Nordeste e Sudeste deste vasto território.
A sua distribuição tem muito a ver com o tipo de eucalipto que existe em cada área, já que a base da sua alimentação compreende apenas cerca de vinte das mais de três centenas de espécies de eucaliptos que podem ser encontradas na Austrália.
Apesar de serem muito lentos e evitarem gastar demasiadas energias, os koalas sobem às copas destas árvores, onde encontram as folhas mais tenras, por forma a facilitar o processo digestivo.

Dada a pobreza da sua alimentação, os koalas necessitam de dormir muitas horas. Um animal adulto dorme entre 16 e 18 horas por dias, sendo as restantes dedicadas quase exclusivamente à alimentação e à sua procura.

Apesar de o número de indivíduos ter descido muito, relativamente à altura da chegada dos europeus ao território australiano, a verdade é que esta espécie não está verdadeiramente ameaçada. Nos últimos anos, a quantidade de animais recenseados tem mesmo aumentado, graças à protecção que o governo australiano tem dado a esta espécie, chegando a fazer reintrodução de animais em zonas de onde tinha desaparecido, ou onde já havia poucos exemplares.
Alguns anos após a chegada dos europeus, era moda ter uma pele de Koala como troféu. Dada a sua natural lentidão, os Koalas eram alvos fáceis e nem sequer mostravam medo dos homens, já que até aí só conheciam os aborígenes, que os respeitavam, como respeitam todos os animais, limitando estritamente a caça (sobretudo de cangurus, a sua alimentação predilecta) ao mínimo necessário.
Neste momento, o maior perigo para os Koalas são os lenhadores, que devastam grandes áreas de floresta para aproveitamento da madeira, e os cães de caça que com muita facilidade os apanham enquanto mudam de árvore.
As outras causas de mortalidade são os frequentes atropelamentos durante a noite, período em que os Koalas estão mais activos e se deslocam, e os violentos fogos florestais que têm ocorrido durante os últimos anos.

Os Koalas são animais de hábitos solitários. Quanto muito, vivem próximos uns dos outros, mas nunca em grupos superiores a dez elementos, na maioria das vezes constituídos por várias fêmeas em idade fértil e um macho dominante, que controla o seu harém.

Gestação e maturidade sexual
Os Koalas atingem a maturidade sexual por volta dos 3 a 4 anos, sendo que as fêmeas são mais precoces. O tempo de gestação ronda os 33 a 36 dias, após o que nasce uma pequena e imatura cria, que rapidamente se aloja na bolsa da mãe, guiada pelo cheiro do leite, e aí permanece durante cerca de seis meses, onde se desenvolve até ter força suficiente para andar agarrado à progenitora em boas condições de segurança e ter alguma autonomia. Depois disso, e durante mais alguns meses, vive agarrado às costas da mãe, enquanto está acordado, recolhendo à bolsa para dormir e mamar. Por volta dos doze meses, torna-se independente.
É muito raro o nascimento múltiplo de crias, embora por vezes tal suceda.
As fêmeas Koala são das poucas mães que adoptam crias órfãs.

Longevidade, tamanho e peso
Os Koalas têm uma esperança de vida de cerca de 15 anos, podem medir até cerca de 60 cm e os maiores exemplares pesar 12 kg.

Javali


Javali

Nome científico: scrofa L.

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Suidae
Género: Sus
Espécie: S. scrofa

Aspecto
O javali é um animal aparentado com o porco, embora tenha mais pêlo, de cor acastanhada ou listada, para camuflagem, e pernas mais curtas.
Os machos desenvolvem grandes dentes, que servem para a sua defesa.

Distribuição
Esta espécie vive ocupando vastos territórios, onde os indivíduos se organizam em pequenos grupos.
Podem ser encontrados desde a Europa ocidental, até à Ásia e Norte de África. Foram introduzidos por mão humana na América do Norte e até na Nova Zelândia.

Em Portugal, podem ainda ser encontrados em praticamente todo o território continental, à excepção do litoral, onde a construção para habitação e indústria não deixou espaços suficientemente grandes para a sua manutenção.

Em algumas zonas agrícolas, acabam por ser um problema, já que destroem plantações de milho e vinhas, entre outros produtos agrícolas, causando elevados estragos e muitos prejuízos ao produtor.

Em adulto, e quando se sente ameaçado, este animal é extremamente violento.

A sua caça está regulamentada e só é permitida de acordo com a legislação em vigor e com acompanhamento das autoridades responsáveis. Estas caçadas esporádicas, denominadas montarias, são carregadas de simbolismo, já que envolvem toda uma tradição com muitos anos, onde os iniciados têm o papel principal e onde é feito um baptismo sempre que o iniciado abate o seu primeiro troféu.

Alimentação
Estes animais escavam a terra em busca de raízes e tubérculos, e nas zonas onde existe, a bolota também faz parte da sua alimentação. A sua procura por alimentação é feita maioritariamente durante a noite.Durante o dia, vive em tocas, abrigos que escavam no solo com as suas patas.

As fêmeas têm grandes proles, que protegem de forma empenhada e, se necessário, atacando o intruso.

Hiena- Malhada


Hiena-Malhada

nome científico: Crocuta crocuta

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Hyaenidae
Género: Crocuta
Espécie: C. crocuta

Distribuição
A hiena malhada é um animal carnívoro extremamente bem sucedido e adaptado. Por esse motivo, pode ainda ser encontrada um pouco por todo o território do Centro e Sul de África, pois embora preferira os espaços abertos da savana, a floresta não a intimida, e com a sua capacidade de adaptação consegue viver tranquilamente no meio das árvores, desde que não seja floresta muito densa, ou na periferia das grandes e desorganizadas cidades africanas, onde sabe que pode encontrar alimento, principalmente gado doméstico.
No entanto, não são animais muito estudados e têm poucos admiradores, talvez pelo mau cheiro que sempre os acompanha, em virtude de não cuidarem da sua pele, ao contrário de outros predadores. O cheiro a sangue e entranhas das suas presas afasta o mais curioso e interessado admirador, e o seu andar também não é muito cativante, isto em resultado da forma característica do seu corpo. Talvez por isso seja caçada de forma tão intensa, cruel e desinteressada pelos habitantes das zonas onde passa.

Em alguns países houve e continua a haver tentativas para domesticar este animal, mas não resulta, é como querer chamar um crocodilo pelo nome... Para além das imagens, sempre desagradáveis, de animais acorrentados e açaimados, constituem apenas tentativas condenadas à partida. A hiena não se domestica, é um animal selvagem em todo o seu esplendor.

Desde sempre, a hiena teve má reputação entre as tribos indígenas dos territórios que habita. O seu som mais conhecido, como se estivesse sempre a rir - apesar dessa ser apenas uma das suas vocalizações -, e o seu aparecimento fugaz para devorar o cadáver de um animal quando a morte chega, faz com que seja considerada, em muitas zonas e para muitas culturas, um animal que transporta espíritos maus.

Alimentação
Mas a verdade é bem diferente, e como todos os outros habitantes dos grandes espaços africanos, a hiena faz parte da fauna autóctone. A sua presença é bem necessária no topo da cadeia alimentar, já que é um dos animais que faz desaparecer o resto das carcaças e dos ossos que os grandes felinos e outros predadores deixam para trás, evitando em muitos casos o aparecimento de doenças e a contaminação das águas que, de outro modo, atingiriam animais e habitantes locais.

Mas a hiena não é apenas um necrófago, é também um caçador exímio. Apesar de ser muito corpulenta e de não ser muito rápida, é dona de uma mordida poderosíssima. Tende a caçar em grupo, e de forma muito organizada, já que cada grupo trata de forma precisa o ataque e raramente existe um insucesso, ao contrários dos felinos que, com frequência, vêm as suas presas escaparem. O alvo preferido das hienas são os gnus, mas os búfalos, as zebras, e mesmo as girafas, entre muitos outros animais de menor porte, fazem frequentemente parte do seu menu. A sociedade das hienas é matriarcal, as fêmeas dominam todo o grupo, embora existam vários subgrupos familiares dentro de cada grupo. Frequentemente, atingem cem animais a viver em conjunto, embora para caçar se formem os tais subgrupos de três a cinco animais, que voltam à segurança do grande grupo quando acaba a caçada.

Individualmente, a hiena também se aventura a caçar, mas sabendo das dificuldades que vai encontrar por causa de ser pouco veloz e ágil, tende a procurar pequenas presas e animais muito jovens ou debilitados que, não obstante representem menos quantidade de alimento, garantam sucesso.

Gestação
O tempo de gestação das hienas dura em média 98 a 110 dias e normalmente nascem duas crias, embora aconteça com alguma frequência o nascimento de três, ou mesmo quatro crias.

Tamanho e peso
Uma hiena adulta pode pesar mais de 70 kg, medir até 1,5 m de comprimento e atingir os 80 cm de altura. Em corrida, dificilmente ultrapassa os 60 quilómetros por hora. Estima-se que as hienas possam atingir os 20 anos a viver em liberdade, embora em cativeiro já tenham sido registados os 41 anos.

Gorila , no fundo é um timido



Gorila

Nome científico: Gorilla gorilla e Gorilla beringei

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Hominidae
Subfamília: Homininae
Género: Gorilla

Distribuição
Os gorilas já são encontrados em poucos locais, muito isolados uns dos outros. Nas florestas tropicais da Bacia do Congo, ao longo do rio com o mesmo nome, anteriormente Rio Zaire, habitam zonas de planície e montanha. Noutras zonas, nomeadamente Uganda, Ruanda, Gabão e Camarões, vivem em altitude, acima dos 3000 metros. Os gorilas comuns da planície, Gorilla gorilla , também chamados gorilas ocidentais, habitam as zonas ribeirinhas de floresta densa, enquanto os gorilas orientais, Gorilla beringei, preferem viver nas encostas das montanhas. As diferenças entre as duas espécies é muito pequena, basicamente é apenas a pelagem que faz a diferença.

Os gorilas vivem em grupos, que podem ser pequenos, com 5/6 animais, ou grandes, com mais de 30 indivíduos.
Em cada grupo existe sempre um macho dominante, que vive com o harém de fêmeas e com os juvenis. Se o grupo for grande, existem subgrupos com lideres próprios que respeitam sempre o macho dominante, mas que têm o seu próprio harém. Estes grupos maiores permitem um sentimento de maior confiança entre os membros, já que existem sempre, de forma rotativa, alguns animais alerta, enquanto os outros se alimentam ou tratam da vida social.

Alimentação
A base da sua alimentação são frutos e bagas, que seleccionam com todo o cuidado. Também comem muitos tipos de folhas, raízes e capim e, ocasionalmente, comem insectos.

Estado de conservação
Em perigo crítico. Os gorilas têm sido dizimados para alimentação humana e para fazer amuletos que os feiticeiros locais usam na medicina tradicional. Também as guerras acabaram com muitos grupos destes animais, e hoje os gorilas da montanha já são poucos, parecendo os das planícies manter-se em números mais elevados e estáveis. Para complicar as contas e baralhar os investigadores, os gorilas parecem ser muito atreitos a vírus mortais como o Ébola, que também tem provocado muitas baixas.
Gorila

Gestação e maturidade sexual

A maturidade sexual das fêmeas acontece por volta dos 10 anos, e a dos machos por volta dos 15 anos.
O tempo de gestação de uma fêmea gorila é igual aos das mulheres, 9 meses, passados os quais nasce por norma apenas uma cria. Muito raramente nascem gémeos, mas quando assim é, um deles acaba por morrer ao fim de poucas horas ou dias.

Tamanho
Um gorila macho adulto pode atingir 1,75 metros de altura e pesar mais de 250 kg.

Longevidade
Em liberdade, um gorila pode viver cerca de 40 anos, sendo que em cativeiro pode viver um pouco mais e atingir os 50 anos.

Gineta


Gineta

Nome científico: Genetta genetta

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Viverridae
Género: Genetta
Espécie: G. genetta

Outros Nomes:
Gato toirão ou geneta

Distribuição
As ginetas podem ser encontradas no Norte e no Centro de África, no Médio Oriente e na Europa, principalmente em Portugal, França e Espanha. No entanto, o seu território parece estar a alastrar mais para Norte. Aparentemente, as ginetas terão sido trazidas para o Sul da Península Ibérica pelos árabes, quando estes aqui chegaram, e ter-se-ão adaptado com facilidade ao território, bastante mais arborizado que os das suas origens e daí o sucesso desta espécie que parece querer continuar a proliferar.

Em algumas regiões do Norte de África são tratadas como animal de companhia, de forma idêntica aos gatos. Principalmente nas zonas rurais, onde desempenha um precioso papel no equilíbrio de roedores e répteis nas habitações e logradouros.

Alimentação
Estes animais são predadores de hábitos predominantemente nocturnos. O sucesso desta espécie parece estar também ligado ao facto das ginetas comerem tudo o que mexa, sejam peixes, répteis e anfíbios, pequenos mamíferos roedores ou mesmo qualquer tipo de ave que consigam capturar, independentemente de serem animais selvagens ou domésticos, o que começa a criar algum mal estar com as populações que criam animais de pequeno porte para sua alimentação e os vêem desaparecer durante a noite. Também não poucas vezes as ginetas são observadas a comer frutos e insectos.

Estado de conservação
Como já se viu anteriormente, as ginetas não correm qualquer tipo de risco a curto ou médio prazo. Também não têm outros predadores para além do Homem ou de algumas grandes aves de rapina, embora o facto de viverem nas florestas as proteja bastante das aves.
O maior factor de risco para esta espécie são os carros, e os atropelamentos são muito frequentes.
O seu estado de conservação é assim considerado pouco preocupante (LC).

Gestação e maturidade sexual
As ginetas atingem a maturidade sexual após o ano de idade. O período de gestação é de cerca de 11 semanas, findos os quais nascem em média duas a três crias. Existem na Europa dois picos anuais de acasalamento desta espécie, um no início do ano entre Janeiro e Fevereiro, e um outro, no fim da Primavera, entre Maio e Junho. As ginetas têm as crias em tocas nas árvores, debaixo de pedras ou em buracos no solo, os mesmos que utilizam para se esconderem durante o período diurno.

Tamanho
As ginetas podem atingir cerca de 110 centímetros de comprimento e 25 centímetros de altura e pesar até 2,5 quilos.

Longevidade
Esta espécie pode atingir os 10 anos a viver em liberdade, embora em cativeiro quase duplique a sua esperança de vida.

Canguru-Vermelho


Canguru-Vermelho

Nome científico: Macropus rufus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Marsupialia
Ordem: Diprotodontia
Família: Macropodidae
Género: Macropus

Distribuição
O canguru vermelho pode ser encontrado praticamente em todo o território australiano, desde o deserto até às zonas mais arborizadas, dada a sua excepcional capacidade de adaptação.


Alimentação
Os cangurus são herbívoros, alimentando-se de todas as plantas e folhas de árvore que encontrem no caminho. Percorrem grandes distâncias em busca de algum alimento e por vezes escavam o chão para retirar raízes da terra.

Estado de conservação
Esta espécie não apresenta nenhum risco especial de desaparecimento, pelo que não tem qualquer estatuto especial de conservação. Nos últimos anos, o número de animais aumentou consideravelmente, por isso o seu estado é considerado seguro.

Gestação e maturidade sexual
A maturidade sexual das fêmeas é atingida por volta dos 16 meses, enquanto nos machos acontece um pouco mais tarde, por volta dos dois anos.

Reprodução
Os cangurus são marsupiais, pelo que o seu desenvolvimento embrionário é bastante diferente do dos mamíferos placentários, ocorrendo em duas fases distintas. A primeira fase, a gestação, ocorre no útero da mãe, onde existe uma espécie de membrana que permite que a cria se alimente a partir dos nutrientes daquela. Passados cerca de 30 a 35 dias a cria, ainda num estado embrionário muito primário, com pouco mais de 1cm, abandona o útero da progenitora e sobe lentamente pelos seus pêlos até à bolsa marsupial, onde vai terminar o seu desenvolvimento. Aqui, fica permanentemente agarrado a um dos mamilos da mãe, alimentando-se do seu leite durante um longo período, cerca de um ano. A partir dessa altura, a cria começa a entrar e a sair da bolsa para procurar os primeiros alimentos e rapidamente deixa esta fase para começar a acompanhar a progenitora nas suas viagens terrestres utilizando a bolsa, enquanto cabe, apenas quando se sente assustada.

Tamanho
Os cangurus vermelhos machos atingem cerca de 1,80 m enquanto as fêmeas raramente passam de 1,60 m, podendo em adultos atingir os 90 kg. As grandes patas traseiras, que chegam a ser 10 vezes maiores que as anteriores, permitem que estes animais se desloquem a grande velocidade ao longo de grandes distâncias, possam dar saltos de mais de 5 m e atingir velocidades superiores a 55 km/h.


Longevidade
Os cangurus vermelhos vivem, em média, cerca de 22 anos em liberdade, e um pouco mais em cativeiro.

Canguru-cinzento


Canguru-Cinzento

Nome científico: Macropus giganteus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Marsupialia
Ordem: Diprotodontia
Família: Macropodidae
Género: Macropus

Distribuição
O Canguru cinzento pode ser encontrado numa parte significativa do território australiano. Esta espécie, ao contrário do seu primo vermelho, evita o deserto e procura zonas de floresta, na parte Oriental da Austrália e na Tasmânia, sendo também por esse motivo conhecido como Canguru Oriental. Nos últimos anos, em virtude das secas violentas que têm assolado o território, e também devido aos grandes incêndios que destroem as florestas, começaram a invadir as cidades e a alimentar-se também nos jardins públicos, onde existe sempre algo verde para comer.

Alimentação
Os cangurus são herbívoros, alimentando-se de todas as plantas e folhas de árvore que encontrem no caminho. Percorrem grandes distâncias em busca de algum alimento e por vezes escavam o chão para retirar raízes da terra.

Estado de conservação
Esta espécie não apresenta nenhum risco especial de desaparecimento, pelo que não tem qualquer estatuto especial de conservação. Nos últimos anos, o número de animais aumentou consideravelmente, com a proibição da sua caça e com a diminuição do número de dingos, que são o seu principal predador, por isso o seu estado é considerado seguro.

Gestação e maturidade sexual
A maturidade sexual das fêmeas é atingida por volta dos 15 meses, enquanto nos machos acontece um pouco mais tarde, por volta dos 20 meses.

Reprodução
Os cangurus são marsupiais, pelo que o seu desenvolvimento embrionário é bastante diferente do dos mamíferos placentários, ocorrendo em duas fases distintas. A primeira fase, a gestação, ocorre no útero da mãe, onde existe uma espécie de membrana que permite que a cria se alimente a partir dos nutrientes daquela. Passados cerca de 30 a 35 dias a cria, ainda num estado embrionário muito primário, com pouco mais de 1cm, abandona o útero da progenitora e sobe lentamente pelos seus pêlos até à bolsa marsupial, onde vai terminar o seu desenvolvimento. Aqui, fica permanentemente agarrado a um dos mamilos da mãe, alimentando-se do seu leite durante um longo período, cerca de um ano. A partir dessa altura, a cria começa a entrar e a sair da bolsa para procurar os primeiros alimentos e rapidamente deixa esta fase para começar a acompanhar a progenitora nas suas viagens terrestres utilizando a bolsa, enquanto cabe, apenas quando se sente assustada.

Tamanho
Os cangurus cinzentos machos atingem cerca de 1,60 m, enquanto as fêmeas raramente passam de 1,50 m, e podem pesar até 70 kg. As grandes patas traseiras, bastante maiores que as anteriores, permitem que estes animais se desloquem a grande velocidade ao longo de grandes distâncias, possam dar saltos de mais de 5 m e atingir velocidades superiores a 50 km/h.


Longevidade
Os cangurus cinzentos a viver em liberdade têm uma esperança de vida média de pouco mais de 18 anos, podendo atingir mais de 20 anos em cativeiro. O grande perigo para a vida destes animais está relacionado com o facto de a maioria deles viver em zonas mais habitadas do território, aumentando os perigos de atropelamento e de serem atingidos a tiro por fazendeiros ou moradores locais, embora isso seja proibido.

Bonobo

Nome científico: Pan paniscus

Reino: Animalia
Subreino: Metazoa
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Infrafilo: Gnathostomata
Superclasse: Tetrapoda
Classe: Mammalia
Subclasse: Theria
Infraclasse: Placentalia
Superordem: Euarchontoglires
Ordem: Primates
Subordem: Haplorrhini
Infraordem: Simiiformes
Parvordem: Catarrhini
Superfamília: Hominoidea
Família: Hominidae
Subfamília: Homininae
Tribo: Hominini
Subtribo: Panina
Género: Pan
Espécie: P. paniscus

Outros nomes
Chimpanzé pigmeu, chimpanzé anão

Distribuição
Os bonobos estão restritos a algumas zonas geográficas da África Central que abrange as florestas tropicais da Bacia do Congo, com especial incidência nas margens do rio actualmente com o mesmo nome (anteriormente Rio Zaire). Nunca são encontrados a grandes altitudes, por norma vivem abaixo dos 500 metros de altitude, apesar de haver excepções, mas poucas.

As populações de bonobos vivem isoladas uma das outras, muito por culpa das guerras que continuamente fustigam estas zonas, e dos caçadores furtivos, que em alguns locais os conseguem atingir. Convém lembrar que muitas destas florestas são virgens, nunca tendo sido possível ao Homem entrar e estabelecer-se. Este pode ser um dos motivos que permite que ainda haja bonobos a viver em liberdade, entre outras espécies de animais ainda desconhecidas do Homem, e também de muitos vírus e bactérias.

Os grupos de bonobos nunca são muito numerosos, sendo poucas vezes constituídos por mais de uma dúzia de animais.
O que os distingue dos chimpanzés, para além do tamanho, já que os bonobos são significativamente mais pequenos, são sobretudo duas características. Por um lado, a organização social destes grupos, marcadamente matriarcais, com pouca autoridade atribuída aos machos. Por outro, o facto de frequentemente recorrerem à posição erecta, mais que os chimpanzés.

Alimentação
Os bonobos são omnívoros. A base da sua dieta são frutos, folhas e algumas raízes. Ocasionalmente, comem pequenos animais, répteis, aves, insectos ou mamíferos.

Estado de conservação
Vulnerável, devido à caça que lhes foi movida e ao facto de as populações estarem isoladas.

Gestação e maturidade sexual
Os bonobos atingem a maturidade sexual por volta dos 8/10 anos, embora normalmente comecem a ter filhos para lá dos 13 anos. A gestação dura, em média, cerca de 240 dias, findos os quais nasce, normalmente, apenas uma cria. Por vezes, como acontece com os humanos, existem partos de gémeos.